Situação do Mercado Artístico

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Programa de artes plásticas apresentado por Rocha de Sousa, pintor e crítico de arte, dedicado à situação do mercado de arte nacional e à influência da Revolução de 25 de Abril de 1974 no mercado, no público e nos artistas, ilustrado com depoimentos de crítico de arte, galerista e artistas plásticos.

  • Nome do Programa: Situação do Mercado Artístico
  • Nome da série: Perspectiva
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Rocha de Sousa, Rui Mário Gonçalves, Carlos Amado, Joaquim Lima de Carvalho
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação e Texto: Rocha de Sousa. Produção: José Elyseu.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Exterior de galeria de arte; quadros expostos em galeria. 05m15: Licitação em leilão de arte; quadros em galeria; Rocha de Sousa entrevista Rui Mário Gonçalves, crítico de arte sobre a distinção entre os mercados da arte moderna e da académica, a especulação e a não fruição ou compreensão da arte por boa parte dos compradores, a maior preocupação da imprensa com o mercado do que com a própria arte e a baixa remuneração dos artistas. 13m04: Rocha de Sousa entrevista José Galveias, galerista acerca do mercado de arte se encontrar condicionado pelo momento político, a necessidade de se passar a investir na arte pela arte e não como investimento e de internacionalizar o mercado da arte adequando os preços ao mercado. 15m15: Depoimento de Rui Mário Gonçalves sobre os efeitos da proibição de saída de divisas nos mercados especulativos, as dificuldades económicas tradicionais dos artistas, a incapacidade dos dirigentes políticos e partidários em compreender as necessidades artísticas da população, a necessidade da arte intervir na revolução em curso e aproveitar o fim da censura e a curiosidade internacional por Portugal e a arte portuguesa. 21m03: Entrevista a Carlos Amado, escultor e professor da Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa, sobre a necessidade de ver o artista nas vertentes de criador e de profissional, as expectativas dos criadores quanto às potencialidades do momento político, as dificuldades sentidas pelos artistas profissionais com a alteração dos circuitos de comercialização com os privados e com o Estado, e a necessidade de considerar a democratização da arte na relação entre artista e consumidor final da arte. 27m43: Entrevista a Joaquim Lima de Carvalho, pintor, sobre o adequar da arte e dos artistas ao mercado e às suas exigências estéticas, ideológicas e quantitativas no período anterior à Revolução de 25 de Abril de 1974, quadros expostos em galeria.

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