Sina de Cigano – Parte II

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Segunda parte da reportagem do jornalista Alberto Serra intitulado "Sina de Cigano" sobre as comunidades ciganas, vida e integração na sociedade portuguesa.

  • Nome do Programa: Sina de Cigano
  • Nome da série: Reportagem
  • Locais: Matosinhos, Porto, Braga, Montemor-o-Velho, Fundão, Ferreira do Alentejo
  • Personalidades: Alberto Serra, Eduardo Maia Costa
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: Alberto Serra. Imagem: José Manzano. Produção: Olga Toscano.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Matosinhos, Feira de Custóias, ciganos apregoam os produtos que vendem. 10h29m37: Discussão entre vendedores e compradores, devido ao alegado roubo de uma carteira; declarações de Paulo Fernandes, vendedor ambulante a contar que a polícia não defendeu a vítima de roubo, por ser cigano, acrescenta que o comportamento das autoridades é sempre este e, que os hipermercados fazem concorrência ao negócio dos ciganos; declarações de Patrícia Fernandes, vendedora ambulante sobre a chegada dos chineses que vieram piorar o negócio aos ciganos ao venderem mais barato. 10h31m29: Porto, Bairro de São João de Deus, cuja população é maioritariamente cigana; movimento de rua e pessoas à janela; vistas do bairro; exterior de "Os Viquingues", a mais antiga associação cigana; declarações de José Manuel Rodrigues, presidente da Associação "Os Viquingues" sobre os problemas da população; e de Alexandre Navarro, desempregado intercaladas por ciganos a jogar "snooker" e matraquilhos dentro das instalações da Associação "Os Viquingues", refere a dificuldade em arranjar trabalho por ser cigano e a diz que se o não conseguir, o que há-de fazer "senão à custa da venda de droga?", apesar de ter feito curso de formação profissional. 10h34m45: Braga, Ponte Pedrinha, ilustração de poema (legendado) com imagens da população cigana; prédio de apartamentos com monte de lixo em primeiro plano, espaço onde se localiza o acampamento de ciganos; declarações de matriarca, não identificada que refere os familiares que tem presos devido ao tráfico de droga; planos próximos do rosto de crianças; matriarca mostra a roupa de cama roubada pelo neto, para conseguir droga; interior de casa escura, matriarca deita-se em cama artesanal. 10h37m18: Montemor o Velho, sala de aula com crianças ciganas; Açucena, desenha boneco no quadro; alunos fazem trabalhos manuais; e escrevem o nome no quadro com a ajuda dos professores: declarações de António José Sérvulo, professor; e de Teresinha Santos, psicóloga; exterior de casa devoluta onde se situa a sala de aulas; exterior do edifício da escola primária. 10h39m25: Placa toponímica da localidade de Quinhendros (arredores de Montemor o Velho); crianças brincam no recreio da escola; declarações de António José Sérvulo; declarações de criança cigana que se queixa de dizerem que eles "roubam tudo"; declarações de Maria Mateus, avó; e de Maria do Céu Perro, mãe (não ciganas) a dizer que as crianças ciganas devem ser distribuídas por várias escolas por "ter medo que os ciganos deem (às outras crianças ) hábitos feios" e que não "são racistas"; declarações de António Mendes Pardal, agricultor. 10h41m33: Montemor o Velho, exterior do edifício da Associação "Fernão Mendes Pinto"; declarações de Vítor Carmaneiro, presidente da Associação "Fernão Mendes Pinto"; Teresinha Santos acompanha aluna cigana ao acampamento, vão abraçadas e de mão dada; declarações de Teresinha Santos; acampamento debaixo de viaduto, a chover; declarações de António Monteiro, artesão; grupo toca castanholas, canta e dança; Açucena dança junto a fogueira; crianças vêm televisão debaixo da tenda. 10h45m26: Fundão, exterior e interior da casa de Joaquim Casimiro, vendedor ambulante e família; plano próximo de criança a mamar; declarações de Joaquim Casimiro; aula de alfabetização de adultos onde se encontram (contra a vontade do pai e da comunidade cigana) quatro filhas de Joaquim Casimiro; declarações de Maria Amélia; de Lídia Casimiro, e de Benvinda Sá, alunas filhas de Joaquim Casimiro que dizem terem de se esconder para ir à escola; declarações de Etelvina Cruz, professora sobre a reação das outras alunas às colegas ciganas; e de Maria José Matos, coordenadora sobre a integração da comunidade. 10h50m22: Ferreira do Alentejo, acampamento de ciganos; carroças puxadas por mulas, transportam família cigana; declarações de Eduardo Maia Costa, procurador geral Adjunto intercaladas por imagens da comunidade.

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