02h02m38: Maria Elisa Domingues apresenta o tema do programa. 02h04m04: José Costa Ferreira recorda a sua vivência em África onde terá contraído a doença, refere a reacção da família e da sociedade, o acompanhamento médico, o seu estado de espírito e explica o seu Projecto Amizade que se destina a apoiar doentes seropositivos. 02h12m40: Ricardo Rochi diz que contraiu a doença ao partilhar uma seringa, realça a importância de reagir psicologicamente contra a SIDA, de evitar a reinfecção e de se ser apoiado, destaca que a sua esposa e filho estão integrados na sociedade, refere a maneira como aborda a morte e comenta o trabalho da sua organização, O Patriarca. 02h20m43: Maria Elisa Domingues introduz a próxima conversa, referindo as duas crianças seropositivas de Vale Maceiras, no Alentejo, impedidas de frequentar a escola por serem portadoras da doença. 02h22m50: Laura Ayres comenta o caso enunciado por Maria Elisa e refere o papel do Grupo de Trabalho da SIDA, admitindo alguma ignorância da sociedade em relação à doença e as dificuldades em obter os resultados práticos com as sessões de esclarecimento. 02h27m50: Maria Elisa introduz e explica o caso da mulher madeirense. 02h30m33: Maria Felicidade Rocha recorda o regime de isolamento a que a sua filha foi sujeita, a reacção das pessoas e o procedimento dos médicos. 02h38m40: António Faria Nunes explica o processo obstétrico que adoptou e as declarações que proferiu à imprensa, diz que a operação foi fotografada e filmada pelo hospital e que a sua divulgação pública se deveu à presença de outro fotógrafo que entrou na sala de operações clandestinamente. 02h49m01: Laura Ayres considera que houve quebra do sigilo profissional dos médicos do caso da mulher madeirense. 02h53m08: O cantor Sérgio Godinho interpreta "Lisboa Que Amanhece". Participantes: José Costa Ferreira, seropositivo em fase terminal, Ricardo Rochi, ex-toxicodependente seropositivo, Laura Ayres, coordenadora do Grupo de Trabalho da SIDA, Maria Felicidade Rocha, mãe de uma mulher madeirense a quem foi diagnosticado erradamente o vírus da SIDA, o que levou o obstetra a isolar as suas filhas gémeas durante o parto, situação que foi divulgada para a imprensa, e António Faria Nunes, obstetra responsável no caso anterior.