Convidados aguardam o início da cerimónia; entrada de Maria José Ritta, seguida pelo marido Jorge Sampaio, António de Almeida Santos, presidente da Assembleia da República, e António Guterres, primeiro ministro, na sala; Jorge Sampaio cumprimenta António Monteiro, embaixador, e José Manuel Durão Barroso, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros; Almeida Santos e António Guterres cumprimentam Cunha Rodrigues, procurador geral da República; Grupo Coral de Lagos canta o Hino Nacional; plano conjunto de Almeida Santos, Jorge Sampaio e António Guterres. 18h33m43: Discurso de António Alçada Baptista em que admite o facto dos portugueses terem dificuldade em falar de pátria pela conotação que a palavra tinha no Estado Novo e pelo atual desaparecimento das fronteiras na Europa. 18h35m53: Plano de Jorge Lacão, deputado do PS, e Marcelo Rebelo de Sousa, presidente do PSD; Alçada Baptista cita os escritores Fernando Pessoa e Jorge Luís Borges para explicar que, hoje, Pátria é uma identificação cultural; Cardeal Eduardo Rovida, Núncio Apostólico, e outros convidados ouvem o discurso; Maria José Ritta assiste à cerimónia; Mariana Rey Monteiro, atriz, entre os convidados; Alçada Baptista defende que só aprofundando a nossa própria cultura podemos dialogar com quem é diferente de nós. 18h41m39: Vítor Alves, ex-Conselheiro da Revolução, assiste ao discurso; António Alçada Baptista crítica o materialismo da construção europeia e afirma que, para além dos números, a Europa tem de ser uma identidade cultural que a torne universal; Marechal Costa Gomes, antigo presidente da República, assiste à sessão; António Alçada Baptista afirma que é preciso aprofundar os laços culturais entre Portugal e os países de Língua Portuguesa; Padre Vítor Melícias, presidente da União das Misericórdias portuguesas. 18h45m02: Alçada Baptista anuncia a entrega do Prémio Camões a Eduardo Lourenço e explica os fundamentos deste prémio. 18h48m39: Jorge Sampaio cumprimenta e entrega o prémio a Eduardo Lourenço; discurso de Eduardo Lourenço em que atribui a Luís de Camões e a Os Lusíadas o facto de terem criado nos portugueses a ideia de identidade enquanto povo com dimensão universal, elogia a escolha de Camões para o encontro dos portugueses consigo próprios e com todos quantos falam português, sublinha que a comunidade lusófona está para além das influências mediáticas e pontuais de um outro país de Língua Portuguesa, agradece o prémio e lembra que é a primeira vez que é atribuído a um ensaísta, intelectual que caracteriza como um curioso indefinível; atuação do Grupo Coral de Lagos. 19h03m40: José Bragança, secretário geral da presidência da República, chama à tribuna as personalidades distinguidas com condecorações da Ordem Militar de Cristo, nomeadamente Durão Barroso e António Monteiro, da Ordem Militar de Avis, o General Faria Ribeiro de Oliveira, o General Piloto-Aviador Silva Pinto e o Contra-almirante Reis Rodrigues e da Ordem Militar de Santiago da Espada Mariana Rey Monteiro e Pedro Amaral Polónio, professor de psiquiatria. 19h10m40: Atribuição da condecoração da Ordem do Infante Dom Henrique, ao Juiz Conselheiro Roseira de Figueiredo, da Ordem do Infante a Jorge Salavisa, bailarino e coreógrafo, da Ordem da Instrução Pública a Evangelista Loureiro, professor, a título póstumo e representado pela sua viúva, Esmeralda Loureiro; atuação do Grupo Coral de Lagos. 19h18m11: Discurso de Jorge Sampaio lembrando a importância da cidade de Lagos nos Descobrimentos Portugueses e o afeto que hoje liga os portugueses que vivem em Portugal a todos os cidadãos nacionais e luso-descendentes espalhados pelo mundo, saúda os povos da comunidade lusófona e sublinha que a luta de Timor-Leste pela autodeterminação é uma das suas preocupações, lembra a constituição, em breve, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e justifica a atribuição do Prémio Camões a Eduardo Lourenço, afirma que Camões é ainda hoje o poeta que melhor retrata os portugueses. 19h24m07: Sampaio lembra que as glórias do passado não podem justificar o desânimo presente e acrescenta que é necessário estar aberto à novidade e à diferença, defende maior ligação entre eleitos e eleitores como forma de melhorar a democracia portuguesa e uma nova forma de patriotismo que seja um sentimento forte e mobilizador da sociedade portuguesa. 19h29m40: Manifesta o desejo de que os portugueses encarem o 10 de Junho como um dia de reflexão sobre o que podem dar ao seu país; plano de Alberto Costa, ministro da Administração Interna, assiste à cerimónia; sublinha a necessidade de reforço dos valores que nos unem enquanto nação e apela a consensos capazes de levarem a cabo as grandes reformas de que o país precisa; convidados aplaudem o discurso de Jorge Sampaio; Grupo Coral de Lagos canta o Hino nacional; bandeira de Portugal.