Vistas gerais da cidade do Porto; entrevista com Dom António Ferreira Gomes, no Paço Episcopal sobre o seu percurso durante o Estado Novo, dos acontecimentos que o lançaram para o exílio, da sua intervenção e interesse na vida pública, sem prejuízo dos ideais da Igreja Católica, exclui, a intenção de fazer política; destaca alguns dos aspectos negativos do regime então vigente, sobretudo por razões sociais; Dom António Ferreira Gomes refere a problemática da relação igreja-Estado antes do 25 de Abril de 1974 e, defende um modelo de relação baseado na separação entre a Igreja e o Estado; Dom António Ferreira Gomes, considera ainda cedo julgar os acontecimentos de tudo o que se passou durante o Estado Novo; considera a Revolução dos Cravos (25 de Abril de 1974) com um sentimento de alegria e esperança e, uma libertação também para a Igreja em Portugal, que acha ter agora um papel importante na democratização do país.