Sé Catedral de Braga

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Programa apresentado por Paula Moura Pinheiro e dedicado ao Cálice de São Geraldo, peça de ourivesaria em prata encomendada pelo tetravô de D. Afonso Henriques e pertença do Museu da Sé de Braga, feito 150 anos antes da fundação de Portugal e cem anos antes da construção da Sé de Braga, como nos explica a convidada, Joana Ramôa Melo, Historiadora de Arte.

  • Nome do Programa: Sé Catedral de Braga
  • Nome da série: Visita Guiada I
  • Locais: Braga
  • Personalidades: Paula Moura Pinheiro, Joana Ramôa Melo
  • Temas: Artes e Cultura, História
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e apresentação: Paula Moura Pinheiro. Produção: Sara Oliveira.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Início do programa com exterior da Sé Catedral de Braga, pórtico de entrada, Paula Moura Pinheiro faz a introdução ao tema, interior da Sé, pormenores do Cálice de São Geraldo, genérico. Globo terrestre a rodar com destaque para a Península Ibérica e Portugal, Cidade de Braga, imagem ao entardecer da silhueta da Sé de Braga recortada no céu, várias imagens de monumentos desta cidade, exterior da Sé de Braga, travelling do seu interior, pormenores da sua arquitetura, interiores do Tesouro-Museu da Sé de Braga com espólio de arte sacra, destaque para o Cálice de São Geraldo, declarações de Joana Ramôa Melo, Historiadora de Arte, sobre esta peça que é a mais antiga peça de ourivesaria destinada ao culto e fabricada em solo português, cerca de 170 anos antes da formação de Portugal. Pormenores do Cálice e Patena de São Geraldo em prata dourada, fotografias do Cálice de D. Gueda Mendes, século XII, no Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra, do Cálice de D. Dulce, século XII, no Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, que são peças produzidas entre 150 a 200 anos após o Cálice de São Geraldo, mapa que mostra o domínio muçulmano da Península Ibérica nesta época, só ficando de fora o Reino das Astúrias que serve de motor à Reconquista Cristã, pintura da comunidade moçárabe (cristãos ibéricos que viviam sob o governo muçulmano no Al-Andalus). Base do cálice com inscrições sobre os seus antigos donos, o Conde Mendo e Toda Gonçalves, grafismo com mapa do Condado Portucale, grafismo com capa do livro "Em Busca da Idade Média", de Jacques le Goff. Destaque para a patena (pequeno prato) do cálice também em prata dourada, explicação de como este recipiente encomendado para beber às refeições se transforma em objeto de celebração litúrgica e com a denominação de Cálice de São Geraldo, tomando o seu nome do Bispo São Geraldo que comanda os destinos da Diocese de Braga, 100 anos após a execução desta peça. Grafismo com o cálice e a patena, com mapa da Península Ibérica com os reinos da Galiza, Leão, Castela, Navarra, Aragão e Catalunha, mais o Condado de Portucale que em 1071 é absorvido pela Galiza e em 1096 D. Afonso VI de Castela faz a criação do Condado Portucalense acrescentando o condado de Coimbra e ofertando-o ao Conde D. Henrique, grafismo com ilustração de D. Henrique e seus dados biográficos, grafismo com retrato a óleo de D. Afonso Henriques e a sua árvore genealógica. Cofre de marfim entalhado com estética islâmica, da mesma época do Cálice de São Geraldo, um cofre hispano-árabe do século XI, sendo ambas peças representativas da simbiose cultural deste período entre árabes e cristãos, pormenores do Cálice de São Geraldo com motivos vegetalistas e animais, e pormenores do cofre. Ilustração da Batalha de Zalaca a 23 de Outubro de 1086 em Sagrajas, próximo a Badajoz, Espanha, confrontando os reinos cristãos da Península Ibérica e os Almorávidas da Mauritânia, que vieram em auxílio dos reis de Badajoz, Granada e Sevilha, com a vitória dos muçulmanos. Interior da Capela de Nossa Senhora da Glória, erguida por iniciativa do arcebispo D. Gonçalo Pereira para seu monumento funerário no século XIV, túmulo gótico, pormenores da sua arquitetura, frescos, obra pictórica feita sobre parede, com base de gesso ou argamassa com a forma de mural do século XVI, Joana Ramôa Melo explica a razão da sua construção de contexto cristão e a sua técnica de raiz muçulmana. Exteriores em movimento da Sé de Braga, fachada, travelling da igreja, tetos pintados com motivos sacros, altar dedicado à Virgem Maria. Pórtico românico original do século XI, pormenores do tímpano, pedra semicircular que encabeça o pórtico, cachorros com temas do imaginário popular, torre sineira.

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