Ruy Ferrão introduz o programa, refere a origem e importância do traje ao longo dos tempos e destaca a beleza da Quinta do Monteiro-Mor. 06m38: Ruy Ferrão entrevista Luís Filipe Sousa Lara, engenheiro silvicultor, sobre os palácios e jardins do parque do Monteiro-Mor, a história e vicissitudes do jardim botânico, a compra do complexo aos Duques de Palmela pelo Estado em 1975, a riqueza botânica do parque, o dever de preservação do património cultural e natural, a natureza e âmbito das suas funções, data prevista para a abertura ao público, a necessidade de proteger o parque do vandalismo e a ideia de criar uma escola de jardineiros alternado com vistas gerais e de pormenores do chafariz de São João Baptista no largo fronteiro à entrada do parque, do muro e portão de entrada, fachada e pormenores arquitetónicos do Palácio Angeja-Palmela, pedra de armas, vistas do parque, dos jardins e da diversidade de espécies botânicas; jardineiros cuidam do parque, roseiral e propriedade e prédios circundantes. 18m03: Luís Filipe Sousa Lara aponta em mapa a área onde deve ser criada uma zona para crianças e as valências que esta deverá possuir e fala da riqueza pedagógica do trabalho realizado semanalmente no parque pelos alunos do Colégio Manuel Bernardes; Ruy Ferrão entrevista Natália Correia Guedes, conservadora do Museu do Traje, sobre o modo como surgiu a ideia do museu, o porquê da escolha do Palácio Angeja-Palmela, previsões relativas à conclusão da instalação do museu e sua abertura ao público, número total de peças em acervo, tipologia das peças e coleções, o grande número de doações, as dificuldades de preservação e conservação de tecidos e o trabalho de restauro de peças do Instituto José de Figueiredo, alternado com interior do palácio com destaque para escadaria, escultura, pintura, mobiliário, painéis de azulejo, tectos em estuque trabalhado, coleção de leques em expositor e peça portátil de artilharia com múltiplas bocas de fogo. 26m33: Natália Correia Guedes refere o trabalho de instalação já realizado; sala com máquinas de impressão de tecidos; lenços de algodão estampados dos séculos XIX e XX com retrato do príncipe Dom Miguel de Bragança e esposa, comemorativos do 4º centenário da chegada do navegador Vasco da Gama à Índia em 1498; máquina de impressão e carimbos para estampagem de tecidos; gravura com barca de sarilho de tinturaria e barca de sarilho adjacente; exposição bibliográfica e documental da produção de tecidos em Portugal; sedas estampadas da Fábrica de Sedas do Rato em expositor, tecelão trabalha em tear manual do século XIX restaurado, expositor com ilustrações das fibras e pontos básicos usados na tecelagem; fotografia de pastor a guardar rebanho de ovelhas tosquiado, velo de carneiro, bobinadora, dobadoura vertical, fotografias do trabalho popular, dobadoura horizontal parada e em movimento e expositores de sedas e tecidos portugueses, com voz off a comentar as peças. 33m49: Sala com brinquedos, com as coleções de bonecas com trajes regionais nacionais e estrangeiros e bonecas de diversas proveniências expostas em suportes rotativos, onde crianças observam os objetos expostos; interior de casa de bonecas,; tiras impressas para lanterna mágica, lanterna mágica em funcionamento, crianças brincam com miniaturas de carrossel e automóvel, acompanhado com voz off por comentários às peças. 37m04: Ruy Ferrão conversa com Natália Correia Guedes sobre o conteúdo das salas ainda por instalar ilustrado com salas ainda não completamente montadas com trajes do século XVIII, em estilo império, do século XIX, figura sacra, pormenores do revestimento azulejar, contador, arca, exposição de fatos e chapéus indianos, trajes chineses e imagem de Buda. 44m34: Ruy Ferrão conversa com Marianela de Vasconcelos, artista plástica, escritora, jornalista e colaboradora do museu, sobre a razão da sua colaboração, a importância das doações ao museu, a importância dos trajes regionais e populares e do traje para o estudo da história das mentalidades; exposição de vestidos de noite e adereços femininos da "Belle époque"; fotografia do cantor lírico Tomás Alcaide em fato de cena, trajes e adereços de cena usados por Tomás Alcaide em representação da ópera "Il Rigoletto" do compositor italiano Giuseppe Verdi. 50m26: Natália Correia Guedes refere as características dos tecidos coptas; fragmentos de tecidos coptas em expositor, coletes dos séculos XVIII e XIX, mostruários de bordados; Ruy Ferrão lembra a abertura próxima do museu ao público, salienta o significado cultural do mesmo e apela ao respeito do público pelo património e pelos museus.