No castelo de Arraiolos, Ruy Ferrão apresenta o tema do programa, ilustrado com castelo; torre; muralhas; vista a partir do castelo; Igreja do Salvador; Convento dos Lóios ou Convento de São João Evangelista; pelourinho; portal gótico do Hospital do Espírito Santo; Igreja da Misericórdia; movimento de rua; Salão Nobre da Câmara Municipal: peças de mobiliário e decorativas, painéis, tapetes e quadros que representam a produção de tapetes no Convento dos Lóios. 07m20: Ruy Ferrão entrevista Agostinho Correia Barbeiro, sócio-gerente da fábrica de tapetes de Arraiolos, sobre a produção no Convento dos Lóios, as cópias de tapetes persas executadas fora do convento, os tapetes inspirados em flores, estampas, fauna e tons da região durante a Primavera, os tapetes de inspiração espanhola e de cores naturais, ilustrado com Convento dos Lóios e pormenores da fachada; arcos; vasos; abóbada e varandas exteriores do convento; quadro representando a produção de tapetes no Convento dos Lóios; tapetes e pormenores decorativos. 13m31: Depoimento de Agostinho Correia Barbeiro sobre o tapete datado mais antigo, o início da produção de tapetes, a reduzida exportação, a venda a turistas, a personalização dos tapetes, o aumento do custo e a passadeira que será enviada para os Estados Unidos da América, ilustrado com o tapete datado mais antigo existente na Casa dos Patudos em Alpiarça; tapetes; passadeira que será enviada para os Estados Unidos da América, intercalado com Casa dos Patudos: tapete datado mais antigo, quadros, peças decorativas, mobiliário e tapetes. 20m57: Depoimento de Agostinho Correia Barbeiro sobre as tarefas que desempenha na fábrica e as dificuldades sentidas na continuidade da produção; sede da Fraternidade - Sociedade Cooperativa de Produção de Tapetes de Arraiolos: tapetes; mulher faz desenho de tapete; tapeteiras a bordar; Ruy Ferrão entrevista Conceição Franco, presidente da Direcção da Cooperativa, sobre o início da instituição, o número de sócios, a razão da criação da cooperativa e o futuro da mesma. 26m53: Declarações de Conceição Franco sobre a subida do preço dos tapetes (insuficiente para cobrir o salário mínimo nacional) a exportação, e a solução para resolver o problema de emprego das tapeteiras de forma a preservar os tapetes e os postos de trabalho da cooperativa, ilustrado com tapetes. 30m14: Na aldeia de Santana do Campo, na casa que funciona como oficina da cooperativa, Ruy Ferrão entrevista tapeteiras sobre o local em que se encontram, o trabalho que estão a executar, a entidade para a qual trabalham, o tempo que demora a fazer um metro quadrado de bordado, os locais onde trabalharam e há quanto tempo estão na cooperativa; na aldeia de São Pedro da Gafanhoeira, em casa de uma tapeteira, Ruy Ferrão entrevista-a sobre a entidade para a qual trabalha, a razão porque trabalha em casa, a entrada para a cooperativa, a esperança na melhoria da situação económica e o lucro do trabalho; na aldeia do Sabugueiro, na casa que funciona como oficina da fábrica, Ruy Ferrão entrevista as tapeteiras sobre a entidade para a qual trabalham, o salário que recebem na fábrica, a situação da cooperativa, o gosto pelo bordado e o desejo de que os tapetes não deixem de ser produzidos, ilustrado com tapeteiras a bordar. 35m56: Depoimento de Agostinho Correia Barbeiro sobre a Cooperativa, a apologia do sistema cooperativo e o número de funcionárias da fábrica na atualidade e antes de as outras fábricas terem fechado, ilustrado com tapeteiras a bordar e pormenores dos tapetes. Tapeteiras a bordar; fotografia de homem a cardar lã; lã a ser cardada, dobada e tingida. 40m39: Ruy Ferrão entrevista Estefânia de Jesus Charneca, encarregada-geral de uma oficina de tapetes, sobre as fases da execução dos mesmos, ilustrado com encarregada a fazer o desenho de um tapete. Fases de execução: contagem da tela, desenho de uma quarta parte do tapete, dobagem da lã, armação do tapete, matização, colocação do fundo e da franja; tapeteira faz franja para tapetes. 45m14: Depoimento de Agostinho Correia Barbeiro sobre o futuro dos tapetes, o sacrifício das tapeteiras para que a fábrica continue a funcionar, a criação de um subsídio de garantia de emprego e a cotação do tapete de Arraiolos no estrangeiro, intercalado com entrevista de Ruy Ferrão a Maria Jacinta Pinto Xavier, antiga tapeteira e diretora artística da fábrica, sobre a idade, o tempo a que está ligada à atividade do bordado, o gosto pela tapeçaria de Arraiolos e o rigor na execução. 52m03: Declarações de Agostinho Correia Barbeiro sobre a produção média mensal de tapetes, a possível entrada numa cooperativa, o aumento dos salários diretamente ligado ao aumento do preço dos tapetes, a atribuição de um subsídio do Governo como solução, a possível extinção dos tapetes e o estudo da comissão nomeada pelo Estado para estudar a situação; populares e tapeteiras a bordar na rua; Ruy Ferrão finaliza o programa, faz votos para que os tapetes não deixem de ser produzidos e despede-se.