Romaria de S. João no Rosmaninhal

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Michel Giacometti continua as suas recolhas etnomusicais, registando integralmente as tradições da Romaria de São João no Rosmaninhal, uma aldeia situada no distrito de Castelo Branco, festa onde se conservam antigos cultos e liturgias, coexistindo com outras formas resultantes dos tempos mais modernos.

  • Nome do Programa: Romaria de S. João no Rosmaninhal
  • Nome da série: Povo que Canta II
  • Locais: Rosmaninhal
  • Personalidades: Michel Giacometti
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autor: Michel Giacometti Realizador: Fernando Tropa
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Ruas de Rosmaninhal, largo com pelourinho e casas. 27m34: Festejos da Romaria de São João na noite de 23 de Junho: cavalhada - desfile de 80 bestas montadas por homens e crianças pelas ruas de Rosmaninhal, o desfile é liderado pelo alferes com a bandeira de S. João rodeado pelos dois padrinhos,seguidos pela banda de música. Fogueiras acesas nas encruzilhadas. 30m45: Distribuição de tremoços pelos populares, baile, músico a tocar acordeão, espectáculo de fogo posto. Conjunto de mulheres cantam "S. João", acompanhando com o adufe. 36m13: Festejos da Romaria de São João no dia 24 de Junho: procissão pelas ruas de Rosmaninhal transportando a imagem religiosa da Senhora do Rosário, seguida pela banda de música, enquanto as mulheres que ficam em casa lançam da janela arroz e trigo, populares pagam promessas colocando notas no manto da santa. 39m37: Preparativos para o bodo, que é oferecido pelo alferes. Cortejo com música, largada de fogo, cavalhada e distribuição de broas aos cavaleiros. 42m10: Jogo "tirar do galo" onde os cavaleiros tentam enfiar uma vara numa argola de junco, quando os cavaleiro afruxam o galope a corda é levantada para dificultar, quem enfiar a vara na argola é recompensada com um galo; cerimónia da passagem de testemunho do alferes com a última cavalhada e com ajuntamento de populares em frente à casa do novo alferes. Aí, o alferes velho entrega ao alferes novo a bandeira de S. João, os alferes e respectivos padrinhos abraçam-se e a população grita "Viva o novo alferes que o velho não vale um corno", cortejo final liderado pelo alferes novo e respectivos padrinhos, entrega à mulher do alferes novo (que está à janela) da bandeira de São João para ser exposta à janela.

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