Guilherme de Melo, na zona das chegadas, no Aeroporto de Lisboa; refere como desembarcou há 25 anos, vindo de Moçambique, depois de ter sido Diretor Adjunto do jornal "Notícias". 02m39: Guilherme de Melo caminha pela sala de espera do aeroporto, refere os motivos da sua chegada a Portugal e do seu percurso, desde desempregado, até que começou a trabalhar no Gabinete de Imprensa do Instituto de Apoio aos Retornados, o drama sentido na época, pelos retornados de Angola; o regresso de Moçambique foi, segundo ele, mais gradual. 06m57: Em casa, refere como foi para lá morar e das dificuldades económicas sentidas no início, e do apoio humano que recebeu. 10m27: Numa rua da Baixa Pombalina, o encontro casual com Margarida Areias, mulher de António Almeida Santos, que acabou por ajudá-lo. 12m55: À porta do edifício do Estado Maior General das Forças Armadas, refere o almoço que teve com Almeida Santos e com José Veiga Simão, seu amigo pessoal. A partir desse dia a sua vida começou a mudar. Grande plano da entrada do edifício e entrada de Guilherme. 14m53: À frente do antigo edifício da Feira Internacional de Lisboa, mostra o espaço onde ficaram depositados centenas de contentores com pertences dos retornados, e o fala do drama humano. 17m40: Frente a pastelaria na Baixa, antiga "O Gelo", revela como este era um ponto de encontro para retornados de Moçambique. 20m21: Sentado à secretária, no Diário de Notícias, fala do seu primeiro emprego em Portugal e como foi mais tarde convidado para ser redator do Diário de Notícias, e trabalhar com Vítor da Cunha Rêgo. Na porta de saída diz que já se encontra reformado, escrevendo casualmente alguns artigos.