Quem Boa Pipa Fizer

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Documentário sobre a produção de objetos de tanoaria, com uma entrevista ao tanoeiro Manuel Pereira Alves, e acompanhamento dos trabalhos de produção na oficina deste em Ançã, no concelho de Cantanhede.

  • Nome do Programa: Quem Boa Pipa Fizer
  • Nome da série: Memória dum Povo
  • Locais: Ançã
  • Temas: Artes e Cultura, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Texto: Afonso Praça. Colaboração: Alexandre Gonçalves. Música: Júlio Pereira. Locução: José Gomes. Produção: José Firmino. Realização: Teresa Olga.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Grafismo do mapa; Manuel e familiares a trabalhar a madeira e o metal na oficina; pipa de vinho feita pelo tanoeiro. 45m20: Depoimento de Manuel sobre a construção de pipas, a construção artesanal e a utilização de máquinas na produção de pipas, as madeiras utilizadas na produção de pipas e tonéis e as suas propriedades na conservação dos vinhos, a procura da madeira de carvalho, o início da construção de pipas em miniatura para aguardente, a evolução dos preços das madeiras, os preços das pipas de carvalho, as utilizações dadas às madeiras de carvalho e de castanho e a fraca qualidade da madeira de eucalipto. 50m18: Manuel pega em aduela, senta-se em banco e raspa a madeira das aduelas, pega nas aduelas, explica os procedimentos seguintes e exemplifica-os com a armação de uma das aduelas num arco; Manuel fala sobre o número de aduelas utilizadas na construção de uma pipa, a espessura das mesmas, a variação dessa espessura conforme a capacidade da pipa, a forma de aparelhar as aduelas para conseguir um bojo bonito e os procedimentos necessários à construção de uma pipa. 55m00: Manuel mostra o chanfro de uma pipa e fala sobre a importância dos acabamentos, a forma de vedar as aduelas, a proveniência e o corte dos arcos, o material constituinte dos mesmos, o encaixe dos arcos e a necessidade de humedecer a madeira; declarações ilustradas com homem a raspar pipa; Manuel fala sobre as tarefas que se seguem à raspagem da pipa, o diâmetro do furo, a utilização de parafina nas pipas e a forma como a introduz no interior das mesmas, o sítio onde insere as torneiras, a aquisição das torneiras, o número de pipas que produz por ano, o início da sua atividade profissional e o número de horas que trabalha por dia; declarações ilustradas com furo de pipa e com pipas e barris. 01h00m17: Declarações de Manuel sobre a aprendizagem do ofício, a opinião dos filhos sobre a profissão, o gosto pela atividade, o número de tanoeiros na região, a diminuição do número de profissionais que se dedicam a esta arte, a substituição dos artigos de tanoaria por outros reservatórios, os compromissos das dornas carreiras, as dornas carreiras, a capacidade máxima de volume das pipas e barris que produz, a substituição dos tonéis por recipientes em cimento, as diferenças entre o vinho guardado em depósitos de cimento e o vinho guardado em tonéis de madeira e a produção de pipos em miniatura para adorno e para guardar a aguardente; declarações ilustradas com pipas, barris e outros objetos de tanoaria. 01h04m24: "Barril camaleão", pipo em miniatura com três torneiras; Manuel fala sobre as características do "barril camaleão"; Manuel exibe o barril e fala sobre as suas divisões internas, o seu abastecimento, as bebidas que colocou no interior, o motivo pelo qual designou o barril por "barril camaleão", as ligações de tubos necessárias para retirar o líquido do interior do barril, o perigo de mistura de bebidas no interior, o preço do "barril camaleão" e a utilização de verniz no exterior das pipas e barris. 01h09m00: Declarações de Manuel sobre o seu bar em barril, o tempo necessário para fazer uma pipa e as pessoas que trabalham na sua oficina; declarações ilustradas com bar em barril fechado, mão a abrir as portas do bar, luzes acesas, garrafas a girar no interior do bar e com mãos a envernizar barril.

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