Jornalista Luís Filipe Costa refere-se ao debate "Ecologia e Revolução" promovido pelo jornal Nouvel Observateur. Fumos a sair de chaminés de fábricas; interior de mina; enchimento de garrafas com leite; cidades com prédios altos de boa construção em contraste com os dormitórios da periferia, onde a degradação é visível com habitações deficientes e onde a qualidade de vida é inexistente; grafitis, paredes pintadas com slogans "Fascismo Não", "Morte ao fascismo", "Paz na Terra", "Operários e camponeses unidos vencerão". Jornalista Luís Filipe Costa comenta o ritmo de trabalho e a falta de tempo que as pessoas têm. Entrevistas de rua a pessoas sobre o que fazem após o emprego intercaladas com: a indústria de lacticínios, engarrafamento de leite; quiosque de venda de revistas; Baixa de Lisboa quase deserta ao fim de um dia de trabalho; Rua Augusta. Entrevistas de rua sobre o tempo que as pessoas gastam, no seu dia-a-dia, nos transportes do emprego para o trabalho e vice-versa; venda de livros de banda desenhada; passageiros à janela de um elétrico. Exposição de automóveis; sucateira; fundição; entrevista de rua a rapaz que diz ter o sonho de possuir um automóvel para garantir melhor qualidade de vida. Grafitis existentes nas ruas de Lisboa com palavras de ordem. Jornalista Luís Filipe Costa comenta a qualidade de vida das populações. Lisboa, celebração do primeiro de Maio de 1974 na Praça do Areeiro e Avenida dos Estados Unidos da América intercaladas com capas de livros, livro de autoria de Amílcar Cabral, capa de um livro ilustrado com uma fotografia de Lenine, interior de uma livraria; declarações de um sindicalista sobre a necessidade de haver escolas, médicos, transportes gratuitos, em que haja menos exploração do homem pelo homem. Lisboa, comemoração do dia 1 de Maio, ao som da canção "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", música de autoria de José Mário Branco.