Propostas dos Partidos Políticos Para o Sector da Comunicação Social
Debate moderado por Estrela Serrano, com a participação, em estúdio, de Adelino Gomes, jornalista do jornal Público, de António Peres Metelo, jornalista e economista e de Rui Cádima, professor da Universidade Nova de Lisboa.
Resumo Analítico
Debate sobre as propostas dos partidos políticos para o sector da comunicação social, em vésperas das eleições legislativas de 20 de Fevereiro de 2005. Declarações de Luís Campos Ferreira, secretário geral adjunto do PSD, sobre as propostas do seu partido nesta área, nomeadamente sobre a concentração dos media, de Augusto Santos Silva, deputado do PS, sobre a regulamentação do sector da comunicação social, referindo a Alta Autoridade para a Comunidade, a questão da concentração dos media e a "... paisagem audiovisual ... e a necessidade de melhorar a qualidade da informação ...", aponta como uma das medidas programa de governo do PS, para os media, a aprovação de uma entidade reguladora da comunicação social, salientando a necessidade de o Estado não ter participação relevante neste sector e conclui enunciando algumas medidas a desenvolver no âmbito do serviço público de rádio e televisão, ressalvando o bom trabalho levado a cabo pela administração da RTP presidida por Almerindo Marques, passando pelas posições do PS relativamente ao canal A 2 e à programação do serviço público, de António Filipe, deputado do PCP, sobre as propostas do seu partido para o sector da comunicação social, começando pela questão da concentração dos media e as suas implicações nos direitos dos jornalistas e nos direitos de autor, prosseguindo com a questão da salvaguarda dos serviços públicos de televisão e rádio e a necessidade de existir uma entidade reguladora da comunicação social, de Pedro Mota Soares, secretário geral do CDS-PP, que enuncia algumas propostas do seu partido nesta área, aluindo a necessidade de criação da entidade reguladora para o sector dos media, o sigilo profissional dos jornalistas e o relacionamento entre a comunicação social e a justiça, com destaque para o segredo de justiça e de Daniel Oliveira, assessor de imprensa do Bloco de Esquerda, que destaca como prioridade medidas que se prendem com a concentração da propriedade da comunicação social, com a criação de uma entidade reguladora dos media e a necessidade da prestação de um serviço público de televisão desgovernamentalizado.