Príncipes do Nada
Programa dedicado ao voluntariado e ajuda humanitária em Timor-Leste, aldeia de Dare, na Indonésia, perto de Banda Aceh, e em Portugal, no Bairro da Cova da Moura, em Lisboa.
Resumo Analítico
Catarina Furtado, apresentadora, faz um breve resumo do programa, primeira reportagem dedicada a Timor-Leste, grafismo com verso da autoria de Ruy Cinatti, Escritor português, mata timorense, jipe na picada, interior com Catarina Furtado, Maria de Lurdes Martins da Cruz, Mana Lu, vem ao encontro, Catarina explica o trabalho missionário de Mana Lu que fundou o Instituto Secular Irmãos e Irmãs em Cristo, para ajuda aos mais desfavorecidos, panorâmica de Dare, aldeia nos arredores de Díli, imagem de José Mattoso, historiador português, voluntário neste projeto, declarações comovidas de Mana Lu, fundadora do ISMAIK, sobre a importância de José Mattoso na evolução espiritual da comunidade, e de José Mattoso, sobre a sua adesão a este projeto, imagens de interior de cozinha com panela sobre as brasas e mulher a escolher arroz, populares na rua, mulher coze com máquina de costura, uma faz bordados, outra lava cadeira, para ilustrar os objetivos deste projeto que são os de dotar os mais pobres de meios para fazerem face aos seus problemas usando os seus próprios recursos, Catarina, Mana Lu e José Mattoso passeiam na mata e observam as plantações e pequenas hortas, continuação das declarações de ambos, plantas, roupa estendida, instalações, interior de capela com altar, crucifixo com o Cristo, imagem de Nossa Senhora de Fátima e pequeno quadro de Jesus com coroa de espinhos, planos das atividades no ISMAIK, mulher lava roupa em alguidar junto a estendal cheio, retiram pedras, imagens de rostos dos seus membros, Mana Lu diz a Catarina que todos trabalham nesta instituição de maneira a ganharem a sua independência, interiores de camaratas, de sala de aula, de atividades de lavoures, Mana Lu e José Mattoso relatam as atividades quotidianas dos colaboradores da instituição. Vistas de Díli, Timor, populares nas ruas, exteriores do edifício da Clínica do Bairro do Pité, uma das clínicas do ISMAIK, que presta auxílio médico gratuito a carenciados e doentes terminais, imagens de crianças timorenses, sala de espera com utentes, mulher com bebé ao colo, mulheres com seus filhos, Catarina entrevista Dan Murphy, médico inglês encarregue desta clínica, que refere Mana Lu como um exemplo a seguir e sobre o facto de consultar diariamente cerca de 300 doentes e fazer mensalmente 70 partos, menino com pé envolto em gaze, interior de sala de partos, Dan Murphy refere que a principal doença é a tuberculose, já em estado avançado, bem como outras doenças infectocontagiosas, interior do gabinete do Dr. Dan, visita das instalações, sala da farmácia onde se guardam os stocks de medicamentos doados, doutor apresenta António, doente de lepra em cadeira de rodas que tinha sido abandonado nas montanhas de Baucau, António levanta-se da cadeira de rodas e anda auxiliado por muletas, mostra dos trabalhos de construção civil para ampliação da maternidade, visita à enfermaria dos tuberculosos onde se encontram doentes de todas as idades, e à enfermaria infantil, bebés doentes acamados, bebé prematuro deitado junto à mãe, interior de cozinha, despedidas. Início da reportagem dedicada à Indonésia, grafismo com excerto de escrito de Thomas Paine, escritor inglês, Banda Aceh, imagem de Henrique Gomes, engenheiro, a entrar no interior de escritório da Oxfam, ONG para a qual trabalha, pormenor do limpar dos pés descalços, no exterior Catarina entrevista Henrique Gomes, voluntário Oxfam, sobre o seu espírito de missão, Henrique entra em jipe e percorre o caminho de sua casa até à estação de tratamento de água, plano em movimento de bancas de venda na berma da estrada, mercado, vista de paisagem natural a partir do interior do veículo, rio, planos da estação de tratamento de água, reservatórios, funcionário varre o chão, casas com roupa estendida, casa de banho de emergência feita de vigas de madeira e panos, Henrique Gomes refere a funcionalidade desta estação a par da precariedade de condições e segurança no trabalho, imagens de patos a tomarem banho em poças lamacentas no meio da estrada, exterior do escritório da Oxfam, imagens de Henrique Gomes a trabalhar e ao telefone, continuação das suas declarações nas quais fala do seu medo inicial de trabalhar na Indonésia pelo facto de ser português e da questão de Timor-Leste, trabalho nos arrozais, plantação de arroz, visita à casa de Henrique, interior do seu quarto que só tem uma cama, cozinha, contígua à sala, com a sua empregada ao fogão a estrelar ovo, continuação da entrevista com imagens de Henrique a trabalhar no escritório, imagem de criança indonésia sentada no chão, sucessão rápida de imagens de paisagem, plantação de arroz e colaboradores da estação de tratamento de água. Início da reportagem dedicado à Cova da Moura, Portugal, grafismo com excerto de letra de Boss AC, músico, vista do Bairro da Cova da Moura, Lisboa, populares nas ruas, banca de venda, moradora à janela, movimento de pessoas, graffiti na parede, rapaz joga à bola, cenas do quotidiano, grupo de africanos a conversar na rua, planos das casas clandestinas e das barracas, Heidir Correia, cumprimenta jovens, vistas das ruas do bairro, declarações de Heidir Correia, guia do Projecto Sabura, que faz visitas guiadas ao bairro de modo a desmistificar a ideia do ser unicamente um centro de drogas, mostra um antigo moinho já sem velas, do séc. XIV, que fez surgir a ideia da criação da Associação Cultural Moinho da Juventude, exteriores das instalações desta associação pintadas com frases e desenhos em graffiti, homens fumam cigarros, Heidir entra na escola primária e cumprimenta miúdos, continuação das suas declarações sobre o objetivo de melhorar a vida dos moradores e modificar a imagem do bairro, movimento de pessoas, homem bebe cerveja à porta de casa, entrada no restaurante "Vulcão", um restaurante cabo-verdiano que confecionar essencialmente gastronomia típica da Ilha do Fogo, interiores do mesmo, Heidir entra na cozinha e cumprimenta o cozinheiro, declarações de Benjamim, proprietário do restaurante, que elogia este projeto de roteiro gastronómico e de convivência com clientes extra bairro, imagens noturnas de grupo de jovens, painel de graffiti com lista de nomes e desenhos em homenagem aos amigos que já morreram, exterior do Cabeleireiro "Pérola Negra" com a peculiaridade das cabeleireiras fazerem penteados africanos às clientes sentadas cá fora, interior de outro salão de cabeleireiro onde Heidir mantém o penteado à máquina, declarações de Silvestre Pontes, mais conhecido por Stallone, dono da barbearia, que refere a melhoria de ambiente geral devido ao trabalho da associação, ruas do bairro, sucessão rápida de graffitis, declarações de Hélder Martins, Graffiter com o nome artístico de Tazy, sobre os rumores de desmantelamento do bairro, Heidir fala sobre o trajeto turístico que só não percorre uma rua pois é sabido publicamente que lá se faz tráfico de droga, interior de creche com crianças sentadas nas secretárias, meninas brincam, jovens na sala de informática, sala de snooker, pormenor dos jogadores, Heidir ressalta novamente todo o trabalho feito pela associação e estes projetos que lhe estão associados, imagens de Heidir a descer rua do bairro, final do programa com Catarina a divulgar os contactos telefónicos para a ajuda humanitária; grafismo com imagens em janela e os referidos contactos.