Príncipes do Nada

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Programa dedicado ao auxílio humanitário e ao voluntariado dos missionários portugueses com destaque para o projecto dos Médicos do Mundo em Moçambique na ajuda domiciliária a seropositivos e para a missão do Padre João de Deus junto dos jovens e crianças em Timor Leste.

  • Nome do Programa: Príncipes do Nada
  • Nome da série: Príncipes do Nada I
  • Locais: Timor-Leste, Moçambique
  • Personalidades: Catarina Furtado, Carlos Wamussa, Isabel Langa, Cláudia Paixão, Vasco Coelho, Felismina Alves, Carlos Tala, Joana Cossa, Berta Manjacaze, João de Deus
  • Temas: História, Saúde, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação e Textos: Catarina Furtado. Autoria: Nuno Santos. Produção: Susana Santos. Realização: Ricardo Freitas.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Início do programa com Catarina Furtado, apresentadora, a fazer um breve resumo do mesmo, resumo de imagens de outros programas com destaque para as crianças, início da reportagem em Moçambique, Catarina Furtado está no exterior dos escritórios dos Médicos do Mundo, no bairro da Matola, Maputo, onde diariamente sai uma equipa especializada para prestação de cuidados domiciliários a portadores do HIV, saída da mesma em viatura, entrevista a Carlos Wamussa, chefe comunitário, sobre o problema do comportamento sexual da população, chegada a aldeia pobre de palhotas, consulta a Cristóvão Bocuane, doente de HIV/SIDA, que apresenta as suas queixas, voluntária observa-lhe o interior da boca e tira-lhe a febre, declarações de Isabel Langa, ativista dos Médicos do Mundo, sobre o estado do doente e situação precária em que vive, declarações de Cristóvão Bocuane sobre o alcoolismo, a sua situação de desempregado e a segregação social de que é vítima por ser seropositivo, ativista preenche formulários médicos e faz-lhe pensos, imagens dos pensos nas mãos e pés e das feridas devido às dentadas dos ratos, no exterior, local onde Cristóvão faz as suas refeições sem condições de higiene, exterior da palhota com as paredes inclinadas e quase a cair, peças de roupas a secar em cima de pedras e de tanque, declarações de Cláudia Paixão, técnica dos Serviço Social, acerca da maneira de conseguir verbas para os melhoramento na habitação de Cristóvão, vista de bairro pobre e ruas de terra batida e com poças de água a partir de viatura em movimento, declarações de Vasco Coelho, coordenador dos Médicos do Mundo, sobre a visão romântica do trabalho voluntário em missões humanitárias que não corresponde ao que se vive no terreno, barraca onde vive Felismina Alves, a própria traz do seu interior uma cadeira ferrugenta para se sentar durante a consulta médica, garrafões de plástico no exterior para recolha de água da chuva, declarações de Carlos Tala, responsável da distribuição alimentar, sobre a precariedade das condições de vida e falta de saneamento básico, destaque para latrina improvisada a céu aberto tapada com plásticos, entrevista legendada a Felismina Alves, doente do HIV/SIDA, que revela os cuidados que toma no dia-a-dia, grupo de moradores tenta desatolar carrinha, declarações de Carlos Tala sobre as campanhas de sensibilização para o uso do preservativo, os mitos e ceticismo da população, mulher mói cereais com pilão junto a criança com bebé ao colo, declarações de Vasco Coelho sobre a necessidade de continuidade e sustentação dos projetos implementados, Catarina e Vasco falam com moradora que lhes ensina as saudações no dialeto local, consulta e declarações da mesma, Joana Cossa, doente HIV/SIDA, e de Berta Manjacaze, activista Médicos do Mundo, destaque para conversa entre sorrisos sobre preservativo e "brincadeira de sexo" e mãos de Joana empunhando comprimidos da sua medicação, despedidas e votos de melhoras, junto ao escritório dos Médicos do Mundo, Catarina ajeita laço vermelho na lapela de idoso e faz as despedidas. Grafismo com citação de Fernando Sylvan, poeta timorense, início da reportagem em Timor Leste, Catarina cumprimenta e entrevista o Padre João de Deus sobre a sua missão de 47 anos a ajudar os locais e as dificuldades que viveu, vistas de Quelicai, casas em construção no meio do mato, projeto do centro de jovens e orfanato, materiais de construção e betoneira, Padre João brinca com jovem e puxa-lhe as orelhas enquanto lhe faz perguntas em tétum, visita ao interior da sua casa, paredes rachadas e pouco mobiliário, Padre João fala das diferenças culturais entre os hábitos portugueses e os timorenses, populares, operário usa plaina, instrumento para alisar madeira, visita às obras, declarações do Padre João que critica a maneira como foi feita a descolonização de Timor por parte dos portugueses e a mudança de comportamentos nas relações entre estes, os timorenses e os indonésios que costumavam ser muito boas, crianças brincam, escorregam sentados em cartões e pedaços de madeira pela ladeira abaixo, imagens dos seus rostos, Padre João dá as diferentes opiniões sobre planeamento familiar como sacerdote e como homem, sobre a ajuda alimentar que as crianças necessitam e sobre as suas raízes e trabalho estarem nesta terra onde ficará, o próprio e Catarina sentados junto a nicho com imagem religiosa, Catarina refere os bens de maior necessidade dos locais e projetos focados nas reportagens, grafismo com contactos e imagens em janela.

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