Presidenciais 91 – Parte IX
Nona parte do programa dedicado às Eleições Presidenciais de 1991, apresentado pelo jornalista José Eduardo Moniz nos estúdios da RTP em Lisboa, com ligação em direto às redações do jornais e a presença de José António Saraiva, diretor do semanário "Expresso", e Vicente Jorge Silva, diretor do jornal "Público", os comentário dos convidados em estúdio, António Barreto, do PS, João Amaral, do PCP, Ivo Pinho, do PRD, José Pacheco Pereira, do PSD e Narana Coissoró, do CDS, e ainda as ligações em direto às sedes de candidatura de Mário Soares, Basílio Horta, Carlos Carvalhas e de Carlos Marques.
Resumo Analítico
Comentário de Vicente Jorge Silva, Diretor do jornal "Público" sobre o resultado de Basílio Horta, que não põe em causa a liderança do CDS, e que um resultado aceitável para este candidato seria 20% de votos; afirma que Carlos Marques obteve um resultado superior ao da UDP; diz que Carlos Carvalhas com a sua personalidade apagada acabou por favorecê-lo, não sendo atingido pelos acontecimentos de Leste; em relação a Mário Soares, diz que é um resultado confortável, esperado e lhe dá uma margem de manobra para exercer o seu segundo mandato; acha que as declarações de Cavaco Silva são normais e civilizadas, sendo claramente um vencedor nestas eleições, reduzindo estas eleições ao campo próprio e desvalorizando-as em relação às legislativas, colando-se ao lado da candidatura vencedora; afirma que a candidatura de Basílio Horta, recebeu alguns votos do PSD e aproximou-se das performances de Lucas Pires nas eleições europeias. 10m18: Comentário de José António Saraiva, Diretor do semanário "Expresso", que acha que Mário Soares e Carlos Carvalhas saem como os grandes vencedores destas eleições; refere que Basílio Horta, perdeu pois fica abaixo dos 15% e que já não poderá travar a liderança pelo CDS; afirma que Mário Soares, ganhou estas eleições pois atinge quase quatro milhões de votos, saindo assim com uma legitimidade acrescida; acha que o Carlos Carvalhas e o PCP obtiveram um bom resultado, apesar dos resultados dos países de Leste; salienta que Freitas do Amaral, teve declarações cínicas e não gostou que Basílio Horta avançasse.