Presidenciais 91: campanha de Mário Soares
Campanha eleitoral de Mário Soares para a Presidência da República nos distrito de Coimbra e Guarda, e comício de encerramento em Lisboa.
Resumo Analítico
05 de Janeiro: Soure, chegada da comitiva de Mário Soares; Soares a sair do carro; Margarida Pinto Correia com Soares; speaker grita "Soares é fixe"; Soares na varanda de edifício com faixa do MASP; discurso de Mário Soares. Figueira da Foz, Alqueidão, Soares com a população e a ouvir queixas; Soares cumprimenta banda filarmónica; travelling em caravana da campanha; Buarcos, pavilhão com apoiantes de Soares; Soares distribui beijos a idosas e convive com apoiantes; idosas a bater palmas; excerto de discurso de Soares com charuto na mão, apelando ao voto e dizendo que se sente em casa ali. Mário Soares, Margarida Rebelo Pinto e comitiva tomam café; Soares toma café com charuto na mão; Soares brinca com popular que diz "Nós semos de cá" repetindo "Semos, e com muita honra"; Manuel Alegre na comitiva; Soares ri e fuma charuto. Mira, Soares em carro do speaker; Soares fala à população de janela com Alegre a seu lado; Coimbra: comício, gritos de "Soares é fixe"; Soares agradece com Maria Barroso, sua mulher, ao lado; discurso de apoiante com críticas aos outros candidatos. Discurso de Manuel Alegre acusando os outros candidatos de serem do passado, sendo Soares do futuro; critica o PCP por se auto-marginalizar e ter uma estratégia de atacar os socialistas e não a direita; defende a amnistia para Otelo Saraiva de Carvalho e pacificação da sociedade. Discurso de Jorge Sampaio, Secretário-Geral do PS, sobre as garantias de estabilidade e liberdade dadas por Soares. Discurso de Mário Soares sobre os compromissos que cumpriu no mandato cessante; gritos de "Soares é fixe"; Soares afirma ter sido o Presidente de todos os portugueses e dá o seu entendimento das responsabilidades do cargo, nomeadamente a colaboração com o governo eleito, recusando que o exercício dos poderes do Presidente seja provocar crises; diz que o Presidente é um árbitro e que não deve "meter golos"; afirma que a sua grande preocupação para o mandato será o desenvolvimento do país e a igualdade de oportunidades para pobres e ricos; convoca a juventude para o projecto de desenvolvimento do país. Mário Soares reclama que perante os tempos difíceis, com a sua experiência e apoios, poderá ajudar a ultrapassar as dificuldades; hino nacional. Mortágua: Soares à chuva; discurso de Mário Soares criticando os outros candidatos por o denegrirem. Santa Comba Dão: Soares convive com populares; gritos de Soares é fixe; excerto de discurso de Soares afirmando que a vila nas eleições de 1945, apesar de falsificadas, votou maioritariamente pelo MUD e pela liberdade, pelo que não é uma terra de direita, mas de progresso e liberdade. Carregal do Sal: Atílio Nunes, Presidente da Câmara Municipal, exprime seu apoio a Soares, apesar de ser eleito pelo CDS; discurso de Mário Soares no Carregal; comitiva de Soares a passar na freguesia de Lapa do Lobo; Soares em contacto com a população; Nelas, discurso de Soares. Discurso de Soares em Nelas, destacando a sua ampla base de apoio transversal a todos os partidos. Lisboa, Rossio, entrada triunfal de Mário Soares no comício de encerramento de campanha; excerto de discurso de António José Seguro, Secretário-Geral da JS; declarações de Mário Soares; excerto de discurso de Maria Santos, deputada, e Torres Couto, Secretário-Geral da UGT.