Presidenciais 86 – Parte VI

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Sexta parte da emissão especial que acompanha a noite eleitoral das Presidenciais 86, apresentada pelos jornalistas Mário Crespo e Henrique Garcia, com a participação em estúdio dos jornalistas convidados: Nuno Rocha, de "O Tempo"; Maria João Avilez, de "Expresso"; José Miguel Júdice, de "O Semanário", e José Silva Pinto, de "O Jornal".

  • Nome do Programa: PRESIDENCIAIS 86 (1ª VOLTA)
  • Nome da série: PRESIDENCIAIS 86
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Mário Crespo, Henrique Garcia, Francisco Salgado Zenha, Maria de Lurdes Pintasilgo, Mário Soares, Diogo Freitas do Amaral
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Jornalista: Miguel Sousa Tavares e Miguel Lemos
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Grafismo - Resultados distritais de Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal, Aveiro e Braga. 05m15: Em estúdio, comentários dos Jornalistas, Nuno Rocha, de "O Tempo"; Maria João Avilez, de "Expresso"; José Miguel Júdice, de "O Semanário". 17m36: Grafismo - Totais Nacionais - quando estão apuradas 3979 freguesias. 19m31: Arquivo RTP - Pequena biografia do candidato presidencial, Diogo Freitas do Amaral. 25m05: Em estúdio comentários do jornalista, José Silva Pinto, de "O Jornal", afirma que Portugal é uma sociedade civil de pleno direito e democracia, refere que o que está em jogo é o molde do regime democrático e uma dinâmica de direita propícia ao desencadear de paixões saudosistas, espera que o futuro presidente da república, desempenhe um papel mobilizador da sociedade portuguesa, é na esquerda democrática, que floresce a liberdade e a justiça social. 27m50: Em direto, conferência de imprensa de Mário Soares, candidato presidencial, que afirma que após estas eleições nada ficará politicamente como dantes; pensa que o povo português, disse não à esquerda radical e sim à tolerância, diálogo e esquerda democrática; refere que os trabalhadores, os pobres e os mais humildes que temem a direita dos privilégios e do dinheiro, instituíram-no como o seu natural defensor; deseja cumprimentar os candidatos vencidos e em especial, Maria de Lurdes Pintasilgo, pela coragem de que deu provas e sem o apoio de qualquer estrutura partidária; para ele a vitória à esquerda, não será a derrota de ninguém; apesar do bom resultado eleitoral de Freitas do Amaral, a esquerda continua a ser maioritária em Portugal; afirma que estão agora criadas condições para a renovação dessa mesma esquerda e que os homens de esquerda, fiéis ao 25 de Abril e os trabalhadores portugueses, vão sentir a necessidade de o apoiar na 2ª volta presidencial; refere que é agora que o verdadeiro combate para as eleições presidenciais vai começar; salienta que parte para elas em situação difícil, mas com condições favoráveis; estão do seu lado todos aqueles que acreditam no desenvolvimento de Portugal feito na concórdia, concertação social e dimensão social e que tem uma conceção moderna, europeísta, progressista para a sociedade portuguesa; agradece a todos os portugueses, que lhe confiaram o seu voto e lutaram pela sua candidatura e aos seus mandatários nacionais e distritais e diretor de campanha; salienta que a juventude foi a alma desta campanha, e revelou-se com dinamismo e capacidade; fala também na participação das mulheres e na votação nas regiões autónomas. Vivo do jornalista, Miguel Lemos. 35m25: Em direto da sede de candidatura presidencial de Maria de Lurdes Pintasilgo, vivo do Jornalista, Miguel de Sousa Tavares. 35m38: Declaração de Maria de Lurdes Pintasilgo, candidata presidencial derrotada nas eleições presidenciais 1986, que assume a derrota nestas eleições e saúda todos aqueles que apoiaram a sua candidatura; reafirma que a democracia reduzida ao seu aspeto formal é vulnerável a métodos e práticas sem dimensão e sem dignidade; refere que não atacou ninguém quer pela sua postura perante a vida, nem as instituições e defendeu ideias que dão vida a um projeto coletivo, no intuito das condições de vida dos cidadãos; afirma que nem todos respeitaram as regras e a ética democrática, procurando pressionar e condicionar consciências, utilizando todos os meios disponíveis através do poder económico, comunicação social e abusiva utilização dos aparelhos partidários; o poder não foi utilizado para servir e esclarecer, mas para se servir e manipular; em terceiro lugar, diz que o seu projeto de revitalização da democracia portuguesa, representa um imperativo sentido por muitos, e que as pessoas poderão continuar a contar com ela para esse projeto coletivo; em resposta ao jornalista, afirma que continuará a lutar e a defender estas ideias, para a defesa da democracia social, económica e cultural; mostra a sua descrédito nos partidos e na eleição presidencial, que em vez de ser direta e universal, foi de um colégio eleitoral das forças partidárias e altas figuras do Estado.

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