Salgado Zenha considera que a estabilidade governativa não é um valor absoluto e que o Presidente da República deve promover o consenso nacional em torno dos problemas sociais. 48m00: Freitas do Amaral realça a existência de um ambiente de tolerância entre os portugueses, a gravidade das desigualdades sociais e a postura positiva, solidária e de apoio às reformas estruturantes que o Chefe de Estado deve adotar. 54m00: Francisco Salgado Zenha refere a falta de soluções concretas de Freitas do Amaral, a intenção deste de favorecer a direita e os grupos económicos privilegiados através de um absolutismo liberal, e os conflitos institucionais que surgirão se o PR se sobrepuser aos restantes órgãos de soberania. 57m03: Freitas do Amaral salienta a artificialidade da distinção entre esquerda e direita, a sua defesa do pluralismo democrático e estatuto da oposição, os consensos políticos que tem obtido e a alternância democrática que representará a sua eventual eleição, não considerando Zenha como o seu principal adversário. 01h00m48: Salgado Zenha afirma que a eleição de Freitas do Amaral "agravará todos os males da democracia portuguesa" e que o Presidente da República para resolver problemas sociais não precisa de partilhar a mesma ideologia política do partido do Governo. 01h05m20: Diogo Freitas do Amaral defende a condução da representação externa portuguesa por parte do Governo e não pelo PR que não deverá promover diplomacias paralelas, conforme tem vindo a ser praticado por Ramalho Eanes, atual Presidente da República, de forma a evitar posições divergentes entre os dois órgãos. 1h07m36: Salgado Zenha considera que o PR deve ter uma ação diplomática comum à do Governo apesar de gozar de prestígio próprio enquanto Chefe de Estado e de lhe ser justificada uma intervenção mais ativa em assuntos como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), a presença na NATO e o reforço da cooperação com os países africanos. 01h10m16: Freitas do Amaral manifesta o seu apoio à adesão à CEE, à revisão da lei eleitoral e reforma da administração pública para reforçar a participação dos cidadãos nas instituições democráticas. 01h14m08: Salgado Zenha admite a reforma da lei eleitoral de acordo com o quadro constitucional, a candidatura de cidadãos independentes às eleições autárquicas, a criação de regiões administrativas e a informação pública das decisões governativas. 01h19m25: Freitas do Amaral realça que possui medidas para ultrapassar os problemas nacionais e apoiar os partidos políticos e que tem feito uma candidatura transparente e independente de partidos totalitários e responsáveis pela atual crise numa crítica direta ao apoio do PCP a Salgado Zenha. 01h22m22: Salgado Zenha enaltece a sua tolerância política e o papel do Presidente da República de fazer respeitar a legalidade democrática. 01h27m45: Conclusões finais dos candidatos às eleições presidenciais.