Presidenciais 86, 2ª Volta: Debate Mário Soares vs Freitas do Amaral – Parte II

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Segunda parte do debate moderado pelos jornalistas Margarida Marante e Miguel Sousa Tavares entre Mário Soares, candidato do PS, e Diogo Freitas do Amaral, candidato do CDS, os candidatos à 2ª volta das eleições presidenciais que se realizam a 16 de fevereiro de 1986.

  • Nome do Programa: Presidenciais 86: 2ª Volta: Debate Mário Soares vs Freitas do Amaral
  • Nome da série: ACTUAL
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Margarida Marante, Miguel Sousa Tavares, Mário Soares, Diogo Freitas do Amaral
  • Temas: Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Margarida Marante e Miguel Sousa Tavares Produção: Teresa Claro. Realização: Manuel Tomás.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Freitas diz que Soares está desatualizado porque a última revisão constitucional proíbe a demissão do Governo em consequência da eleição de um novo Presidente da República, e sublinha que o poder de dissolução do Presidente é livre. 54m12: Soares afirma que os poderes de dissolução são um problema menor; garante que não tem ressentimento em relação ao Primeiro-Ministro. 59m16: Freitas garante que não é presidencialista. 01h03m31: Soares diz que tem o apoio dos trabalhadores e de muitos dos empresários da modernidade e afirma que o objetivo do seu adversário é ser o herdeiro político de Sá Carneiro e reconstituir a AD; afirma que uma vitória de Freitas exporia o país a grandes riscos. 01h06m54: Freitas acusa Soares de ter sido ele a bipolarizar a sociedade portuguesa nestas eleições; lembra que o seu adversário não é o campeão dos trabalhadores porque a maioria dos 46% dos eleitores que votaram em si também são trabalhadores; afirma que Soares já foi Primeiro-Ministro 3 vezes e deteriorou sempre as condições de vida dos trabalhadores. 01h15m26: Soares diz que não é ao Presidente da República que cabe fazer o orçamento das Forças Armadas; defende a modernização das Forças Armadas e maiores ajudas da NATO e da CEE para atingir este objetivo. 01h17m26: Freitas lembra que não é o Presidente da República que tem poderes de gestão das Forças Armadas; defende que Portugal deve ter um papel ativo na NATO. 01h19m40: Soares afirma que a sua posição em matéria de política externa é conhecida e coincidente com a da Europa social-democrata; defende que a grande questão da atualidade é o equilíbrio de forças entre Estados Unidos da América e União Soviética. 01h23m56: Freitas diz que enquanto Soares foi Primeiro-Ministro nunca o viu defender as iniciativas de paz de que agora, em campanha, fala; nega que, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros, alguma vez tenha sido subserviente em relação aos Estados Unidos da América. 01h28m17: Freitas do Amaral relembra os princípios fundamentais da sua candidatura e diz querer um país mais próspero e mais moderno. 01h30m15: Soares reafirma não ter mudado nem o discurso nem a atuação da 1ª para a 2ª volta destas eleições e diz defender a estabilidade política e a paz social.

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