Temas abordados incluem as questões governativas, onde as principais divergências assentam nas questões económicas e de política externa; as razões que impediram o PS e o PCP de apresentar uma candidatura única a Belém, com Jerónimo de Sousa a responsabilizar os socialistas pela falta de acordo e com Mário Soares a admitir que inicialmente pensou que tal acordo fosse possível, mas que tal não foi viável; diferenças entre as duas candidaturas, que têm como objetivo comum derrotar Cavaco Silva; uma das nossas divergências de fundo é a natural identificação de Mário Soares com as políticas do Governo ...", afirmou Jerónimo de Sousa, apontando como exemplos das políticas do executivo de José Sócrates com que o candidato socialista se identifica o "... ataque frontal à função pública ..."; "... O Governo está a fazer uma política certa. Não há outra solução ...", contrapôs Mário Soares, frisando, contudo, que embora esteja de acordo com as políticas que estão a ser seguidas pelo executivo de José Sócrates se defende dizendo "... Não sou advogado do Governo, nem tenho como missão defender o Governo, nem o PS ...", afirmou, fazendo depois questão de manifestar a sua "... total independência ..." em relação aos partidos, apesar de ter recebido o apoio formal dos socialistas para as eleições de Janeiro.