José Hermano Saraiva faz referência às Invasões Francesas em Portugal, iniciadas a 1807 sob o comando do general Jean-Andoche Junot, e que provocou o exílio da Família Real e da corte para o Brasil bem como uma fuga em massa; gravuras ilustrando este episódio; relato sobre a invasão dos ingleses para combater as tropas napoleónicas, o que aconteceu na Batalha da Roliça e do Vimeiro, sendo as tropas de Junot enviadas em paz para França, o mesmo sucedendo na segunda invasão, 1809 com o Marechal Nicolas Jean de Dieu Soult, e na terceira invasão, em 1810 comandada pelo Marechal André Massena. 05m55: Gravura de populares nas ruas para ilustrar o clima político interno após as invasões e a revolta contra o jugo dos ingleses, de militares, de deputados na Assembleia Constituinte, de texto constitucional; ilustração da morte do General Gomes Freire por enforcamento no Campo de Santana que se passou a designar por Campo dos Mártires da Pátria; vistas do Forte de São Julião da Barra, onde Gomes Freire esteve preso; relato da revolta dos políticos no Porto, a Revolução do Porto de 1820; retratos de Manuel Fernandes Tomás, um dos fundadores do Sinédrio, e do General William Carr Beresford, afastado pela revolução do Porto que também se estendeu a Lisboa; destaque para Manuel Fernandes Tomás nas Cortes Constituintes de 1821, num quadro de Veloso Salgado; retrato de Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal, gravura das cortes e ilustração sobre a independência do Brasil (Grito do Ipiranga) e de Dom Pedro I no trono como Imperador do Brasil. 12m18: Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1822; gravuras sobre a Vilafrancada (insurreição liderada pelo Infante Dom Miguel contra o Liberalismo) que institui novamente o regime da Monarquia Absoluta; retratos de Dom João VI; exterior do Museu Militar de Lisboa; retratos a óleo de Dom Pedro I, de Dom Miguel, defensor do Absolutismo, e de Dona Maria II. 16m35: Carta Constitucional de 1826; retrato a óleo de Dom Miguel I com vestes de Imperador; relato sobre a forte contestação social e começo de uma guerra civil que acaba em 1834 com a assinatura da Convenção de Évoramonte por D. Miguel (acordo assinado entre liberais e miguelistas o qual pôs termo à guerra civil de 1832-34); gravuras de exército e de confrontos militares. 18m15: Retrato a óleo da Rainha Dona Maria II; Revolução de Setembro contra a Carta Constitucional; surgimento da Constituição de 1838; retrato de António Bernardo da Costa Cabral, Ministro da Justiça e Negócios Eclesiásticos, que empreendeu um ambicioso plano de reforma do Estado e que desmembrou o Arsenalismo; vistas da Rua do Arsenal, em Lisboa e da zona ribeirinha; interior de igreja com destaque para os túmulos no chão; gravura do motim que deu origem à Revolução da Maria da Fonte; panorâmica do casario lisboeta junto ao Tejo; referência à Guerra da Patuleia. 23m32: Retratos do Marechal Saldanha, figura de vulto da Regeneração, e do Rei Dom Fernando II (Fernando de Saxe) e da Rainha Dona Maria II; gravuras dos primeiros comboios.