Políticos reagem ao Prémio Nobel da Paz
Lisboa, reação de individualidades políticas portuguesas à atribuição do Prémio Nobel da Paz a dom Ximenes Belo, Bispo Católico, e Ramos Horta, Porta-voz da Resistência Timorense.
Resumo Analítico
Jorge Sampaio, Presidente da República, em conferência de imprensa, felicita os laureados e diz acreditar que a liberdade de Timor-Leste está cada vez mais próxima; Mário Soares, Ex-Presidente da República, diz que o prémio recompensa a luta de todo o povo timorense; António Guterres, Primeiro-Ministro, dirige-se ao povo timorense em tétum; Durão Barroso, Ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que também é uma alegria para Portugal que nunca esqueceu o povo timorense; Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente do PSD, diz que é uma alegria ver o bem a vencer; Carlos Carvalhas, Secretário Geral do PCP, diz que é o reconhecimento internacional da luta do povo maubere; General Mário Lemos Pires, que foi o último Governador-Geral de Timor, diz que a situação em Timor não é aceitável e que é preciso caminhar para a paz; Almeida Santos, Presidente da Assembleia da República, diz que os direitos humanos vencerão os ditadores; deputados a aplaudir de pé.