Outras Músicas – Parte II
Segunda parte do programa apresentado por José Duarte, dedicado a vários genéricos musicais e à indústria discográfica, com a participação dos convidados, Vítor Santos, professor de música do Conservatório Nacional, os alunos José Massarrão, saxofonista soprano, José Lopes, saxofonista alto, Rui Gabriel, saxofonista tenor e Alberto Roque, saxofonista barítono, excertos das atuações de Célia Cruz, cantora cubana de salsa, dos grupos colombianos "La Sonora Matancera" e "Fruko y sus Tesos", de "Big Mama Thornton", cantora norte-americana de blues, de Randy Brecker, trompetista norte-americano, com Kai Eckhardt-Karpeh, baixista alemão, e da atuação, no estúdio do programa, dos "Saxofínia", grupo constituído pelos quatro alunos convidados.
Resumo Analítico
José Duarte, cumprimenta José Lopes, que fala do saxofone alto, em torno do qual gira a aprendizagem clássica, e fala da complexidade do processo de definição da sua sonoridade, linguagem própria, enquanto músico, José Duarte complementa a ideia, referindo que cada músico faz soar o mesmo instrumento de forma diferente, e Vítor Santos, enumera fatores que explicam o fenómeno, José Lopes, destaca o trabalho de Marcel Mule, e Daniel Deffayet, saxofonistas clássicos franceses, David Sanborn, e Michael Brecker, saxofonistas norte-americanos, e Vítor Santos, distingue Phil Woods, saxofonista alto norte-americano, Vítor Santos, explica o motivo pelo qual deixou de tocar saxofone, referindo que é importante dar lugar a músicos novos, mostra satisfação em lecionar música e fala do percurso musical de Pedro Moreira, e Carlos Martins, seus alunos, excerto da atuação de Big Mama Thornton, em San Diego, 1983, José Duarte, realça o facto de uma mulher tocar bateria, na atuação de Big Mama Thornton, por ser invulgar, relativamente ao saxofone, Vítor Santos, explica procedimentos no ensino da técnica do instrumento, explica as características dos vários tipos de saxofone, referindo que a técnica é sempre a mesma, José Duarte, lembra que o saxofone foi inventado pelo construtor de instrumentos belga, Adolf Sax, José Lopes, fala das suas expectativas em relação à música, referindo a dificuldade em subsistir apenas com os rendimentos conseguidos tocando saxofone, referindo que existem poucas orquestras com estes músicos e a cada vez maior utilização de instrumentos de substituição, como os sintetizadores.