Tomás Pimentel fala das suas actividades recentes, mencionando o trabalho do grupo de jazz que dirige, o "Sexteto de Tomás Pimentel" e opina sobre as oportunidades de trabalho dos músicos de jazz em Portugal, Edgar Caramelo avalia positivamente a participação de músicos de jazz em outras áreas musicais, considerando-a como um enriquecimento das mesmas, ao contrário de José Duarte, que defende que os músicos de jazz são colocados em segundo plano quando atuam em conjunto com outras áreas musicais, excerto da atuação dos "Modern Jazz Quartet", com John Lewis no piano, Milt Jackson no vibrafone, Percy Heath no contrabaixo e Connie Kay na bateria, interpretando um tema composto pelo grupo para o músico homenageado e outro de Duke Ellington, os convidados comentam o percurso musical dos "Modern Jazz Quartet" e a atuação dos músicos do excerto, elegendo Milt Jackson como o mais imprevisível na forma de tocar, Tomás Pimentel fala da crítica portuguesa de jazz e constata que a maior parte desse trabalho é relativo a discos e Edgar Caramelo defende que a maioria dessa crítica é praticamente uma imitação da crítica estrangeira, José Duarte, manifesta a necessidade de existirem revistas de jazz portuguesas e mostra exemplares de publicações que existiram no país, "Jazz", boletim do Clube Universitário de Jazz, produzindo apenas seis números e que contém um artigo sobre a morte do músico norte-americano Lester Young, saxofonista e clarinetista, "O Jazz e o Zip", desdobrável com programação do "Tempo Zip", programa da Rádio Renascença, o boletim "Cinco Minutos de Jazz" publicado em 1973, do qual foram publicados seis números, e o mais recente, "Hot", boletim informativo da escola de música do Hot Clube de Portugal, quando José Duarte era diretor da mesma.