Outras Músicas – Parte II
Segunda parte do programa apresentado por José Duarte, dedicado a vários genéricos musicais e à indústria discográfica, com a participação dos convidados, Jean-Yves Mérian, diretor do Instituto Franco-Português, e António de Sousa Dias, compositor, excerto de atuação da cantora de jazz norte-americana Diane Schuur, com a "Orquestra de Count Basie", exibição da segunda parte de "Blues Like Showers of Rain", documentário sobre o blues, da Silverscreen Productions, produzido e realizado por John Jeremy, e da primeira parte de "The Jazz Hoofer", documentário de Bill Hanckock, sobre o sapateado no jazz, destacando a história do norte-americano Baby Laurence Jackson.
Resumo Analítico
José Duarte, expõe brochura de atividades mensais do Instituto Franco-Português, Jean-Yves Mérian, menciona os destaques musicais nas atividades da instituição, como Carlos Zíngaro, e o "Quarteto Cédron", discutem-se possíveis apostas musicais e o processo de escolha e programação de espetáculos em Portugal, no âmbito das relações entre Portugal e França, neste instituto, António de Sousa Dias fala da sua obra musical, explicando as características de "Estudo para decoração de interiores" e "Objectos no espaço perturbados por corpos estranhos", gerando discussão em torno das diferenças entre clássico e contemporâneo, excerto da atuação, em Montreal, de Diane Schuur, com a "Orquestra de Count Basie", dirigida por Frank Foster, interpretando "Caught a Touch of Your Love", "You Can Have It" e "We´ll Be Together Again", canção de Frank Sinatra, José Duarte, comenta o excerto, defende que os cantores de jazz estão a extinguir-se, e comenta a evolução deste estilo musical, António de Sousa Dias, comenta obras suas, "Mise en Page", feita em Upic, computador que permite fabricar sons graficamente, e "O Jardim das Chuvas de Todo o Sempre", dedicada ao grupo do compositor Jorge Peixinho, Jean-Yves Mérian, explica a função da Sociedade Francesa dos Lusitanistas, que já foi extinta e da qual era Presidente, e faz uma retrospetiva da música na Bretanha, de onde é natural, lembrando o auge da música folclórica nos anos setenta, que considera agora em declínio, a permanência da música tradicional, e a presença excessiva da música anglo-saxónica, na Bretanha e na Europa em geral.