Outras Músicas – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado por José Duarte sobre música no qual entrevista os convidados, José Niza, médico e compositor, Eugénio Alves, jornalista e António Curvelo, jurista e crítico de jazz.

  • Nome do Programa: Outras Músicas
  • Nome da série: Outras Músicas
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: José Duarte, José Niza, Eugénio Alves, António Curvelo
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e apresentação: José Duarte. Produção: Santos Careto. Realização: António Carlos Rebesco.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

José Duarte fala sobre os artistas cujos vídeos com atuações foram exibidos em programas anteriores e aqueles que ainda serão objeto de divulgação; António Curvelo fala sobre a presença no concerto do quarteto do pianista Marcus Roberts, a relevância dessa presença para se construir uma apreciação do trabalho do músico, importância de ouvir e ver um concerto de jazz, confronto entre a experiência ao vivo e a gravação, opinião de amigos especialistas em música jazz sobre o concerto de Marcus Roberts e importância do músico no panorama musical atual, José Duarte fala sobre a duração do concerto e a impossibilidade de se fazer um juízo estético do mesmo a partir da exibição de excerto deste, António Curvelo fala sobre a importância de breves momentos temporais para determinar o valor de um concerto. José Niza fala sobre o princípio do jazz, as várias gerações de músicos de jazz, primeiros músicos conimbricenses a tocar jazz, fundação de um clube de jazz em Coimbra durante os anos 60 e os responsáveis pela iniciativa, organização de um festival internacional de jazz, presença do músico norte-americano Dexter Gordon na primeira edição desse festival, acidente sofrido por este em sua casa, brincadeira feita com a situação, importância de Coimbra em meados dos anos 60 no panorama nacional da música jazz, presença de representantes da canção de protesto nas "jump sessions", colaboração com os músicos Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, trocas musicais entre a balada e o jazz, resultado desse intercâmbio musical e a riqueza do ambiente cultural conimbricense da altura, Eugénio Alves fala sobre o significado do jazz antes e depois do 25 de Abril de 1974, a utilização deste género musical como uma arma de resistência política durante o período do Estado Novo e o seu gosto por este tipo de música. "Jazz num dia de Verão", atuação do "Quarteto de Marcus Roberts" no âmbito do IX Estoril Jazz, com Chris Thomas no contrabaixo, Maurice Carnes na bateria, Herbert Harris no saxofone e Marcus Roberts no piano. José Duarte interroga Eugénio Alves sobre os seus hábitos culturais, a forma como ouve jazz e os músicos que ouve, José Niza fala sobre as diferenças entre o jazz tocado pelo Quarteto de Marcus Roberts e o jazz da sua geração, a modernidade dos temas musicais tocados pelo Quarteto de Marcus Roberts, a prestação musical do saxofonista Herbert Harris, o carácter inovador do jazz de Marcus Roberts, a procura de soluções musicais no passado do jazz e a universalidade desta procura, António Curvelo fala sobre a situação do jazz em Portugal, a antiguidade do género musical, a rapidez de evolução do mesmo, as consequências dessa evolução rápida, a suposta estagnação do jazz, a irregularidade do processo de evolução nas artes, a incerteza dos desenvolvimentos futuros e o término deste género musical, José Niza fala sobre o número de ouvintes de jazz e a dispensabilidade da inovação neste género musical, Eugénio Alves manifesta concordância com Niza, Curvelo fala sobre as crises de paradigma e as ruturas que afetam o jazz, os períodos de estagnação criativa, a necessidade de inovar, a recorrência dos ciclos de inovação e estagnação, a falta de perspetivas para o jazz, as semelhanças com a situação de outras artes e o carácter insubstituível do jazz.

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