José Duarte apresenta os convidados e faz um breve resumo dos temas a tratar no programa e dos filmes, comentários e concertos que serão transmitidos, com excertos das atuações musicais a apresentar no programa, Bandeira Freire fala do seu percurso profissional e dos seus gostos pessoais, afirmando que "vive de histórias", do cinema e das escritas por si, Pedro Castelo fala do seu trabalho na rádio e da rapidez de consumo dos produtos que elabora, Castelo complementa, referindo que, na emissão dos programas na rádio, facilmente são perdidos conteúdos por parte do ouvinte, excerto do programa de televisão dos anos 50 do século XX, "The Nat King Cole Show" com a atuação de Nat King Cole, com "When You're Smiling (The Whole World Smiles With You)", "A Blossom Fell", Cole conversa com Billy Eckstine "Mr. B" com legendas, e os dois interpretam "Life Is Just A Bowl Of Cherries" e "Rosetta", com Cole no piano e Billy Eckstine na voz e tocando instrumentos de sopro, José Duarte fala do percurso musical de Billy Eckstine e comenta características dos instrumentos tocados pelo artista, Freire menciona Sarah Vaughan, que tocou na orquestra de Billy Eckstine e salienta o "Apollo Theatre" em Nova Iorque, clube de música, onde o artista iniciou a sua carreira, num concurso de amadores, tal como muitos artistas de jazz, Castelo explica a função de um diretor de programas de rádio e a sua influência na seleção da música, Pedro Castelo e José Duarte referem o destaque que a rádio Comercial dá à música jazz, com os programas de Duarte, "Cinco Minutos de Jazz", de segunda a sexta-feira, e o "À volta da meia-noite", aos fins-de-semana, o apresentador manifesta-se satisfeito com crescimento do jazz em Portugal, mas salienta o êxito de programas de jazz permanentes, e de publicações periódicas sobre o tema, em Los Angeles, Nova Iorque e Londres, Freire fala do seu trabalho de seleção de filmes para os cinemas Quarteto e critica a não existência de uma revista regular de cinema em Portugal, Bandeira Freire não acredita no fim do cinema, diferencia o cinema experimental do cinema de entretenimento e menciona o trabalho de Peter Greenaway, cineasta inglês, e de Federico Fellini, cineasta italiano.