Os críticos também se abatem – Parte I

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Primeira parte da entrevista de Maria João Seixas a Joaquim Leitão, realizador, Julião Sarmento, artista plástico, Jorge Leitão Ramos, crítico de cinema e Alexandre Melo, crítico de arte sobre a influência da atividade dos críticos na adesão do público ao trabalho dos artistas, a relação criador/crítico na comunicação conseguida através das críticas, a subjetividade dos critérios inerentes à crítica cinematográfica e a necessidade de encontrar soluções para uma promoção do cinema português que seja mais eficaz.

  • Nome do Programa: Os críticos também se abatem
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Joaquim Leitão, Julião Sarmento, Jorge Leitão Ramos, Alexandre Melo
  • Temas: Artes e Cultura
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Poema "O Lanterna Vermelha" de Alexandre O'Neill legendado e declamado em off pela atriz Laura Soveral. Maria João Seixas apresenta os convidados e o tema do programa. Intervenção de Jorge Ramos sobre os motivos que o levaram a fazer crítica cinematográfica, nomeadamente a cinefilia e o gosto pela escrita; vantagens e desvantagens da crítica, caracterização da análise cinematográfica americana, transparência de critérios na escolha dos filmes comentados, realçando a impossibilidade de entrevistar todos os artistas portugueses, critérios editoriais a obedecer aquando da realização da crítica, procedimento adequado em termos editoriais quando o crítico não gosta de um filme. Alexandre Melo fala sobre o gosto pela crítica num misto de observador e recetor de cultura, aproximação às obras através do surgimento de novas tendências e autores, defesa de um novo conceito de crítico, diferenças da noção de mercado de arte, a relação entre o artista, a crítica e o destinatário, na antiguidade e na atualidade, sendo que nesta existe um grande peso da vertente económica, divisão entre o critério editorial e o trabalho do crítico. Julião Sarmento discorre acerca da independência dos artistas da crítica que se executa, sendo essencial a sua existência independentemente de ser favorável ou não, identifica Ernesto Sousa como o único crítico de artes plásticas português. Exposição de Joaquim Leitão sobre o hábito de não ler crítica, excetuando a que se faz sobre os seus filmes, os objetivos da crítica, elogio à objetividade da revista "Variety" contra a imparcialidade de edição nos jornais, declarações ilustradas com excerto do filme "Uma Vida Normal" realização da sua autoria, com Joaquim d´Almeida no papel de Miguel. Joaquim Leitão critica a falta de mediatização das estreias dos seus filmes na imprensa portuguesa, em comparação com outros filmes.

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