Raul Rego, jornalista, define o que é um líder carismático com base na consciência que o povo tem dos seus direitos e deveres; Paulo Portas, jornalista de " O Independente", diz que Álvaro Cunhal representa o Comunismo em Portugal e que o desconhecimento sobre o que se passava aquando da sua estadia em Moscovo para ser operado tornou o seu regresso num fenómeno quase religioso; João Coito, jornalista de "O Dia", diz que face à influência que as Instituições Europeias exercem sobre o país, dificilmente, apareceria uma figura política capaz de orientar o país num sentido diferente que o traçado por aquelas e que a ausência temporária de Álvaro Cunhal não se traduziu no que define como uma "orfandade política"; António Borga, jornalista de "O Diário", fala sobre o peso do fator individual no curso da política portuguesa, e distingue as formas como o PCP e o CDS, cujo Presidente, Freitas do Amaral, deu entrada num hospital especializado em doenças cardíacas, lidaram com a hipotética fragilidade dos seus líderes.