O Vírus da Sida e a Discriminação – Parte I

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Primeira parte do programa, apresentado pela jornalista Margarida Marante, sobre o vírus da Sida em Portugal que inclui a reportagem "Sida momentos de vergonha", dos jornalistas Rui Araújo e Waldemar Abreu.

  • Nome do Programa: O Vírus da Sida e a Discriminação
  • Nome da série: A HORA da VERDADE
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Margarida Marante
  • Temas: Saúde, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Direção de Informação: José Eduardo Moniz e Adriano Cerqueira Edição: Miguel Sousa Tavares e Margarida Marante Produção: Feliciana Amaro Realização: Manuel Tomás
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

04m42: Reportagem "Sida momentos de vergonha"; Lisboa, populares observam e socorrem feridos em desastre automóvel; populares sobem escada de edifício; jovens dormem em quarto de prédio degradado; João conta que vivem vários jovens toxicodependentes, de ambos os sexos, naquela casa abandonada; lixo espalhado em velha cozinha; sangue em paredes e chão; Fernando reconhece que as seringas são partilhadas entre toxicodependentes; mostra ter consciência dos riscos que corre ao partilhar seringas; jovens injetam-se uns aos outros com a mesma seringa; seringas. 08m23: Travesti maquilha-se e veste-se para espetáculo; atuação de travesti; espectadores assistem a esta atuação; Vítor Hugo, homossexual seropositivo, viaja de autocarro; o rapaz sai de autocarro e cumprimenta Serafim, seu único amigo; os jovens caminham por rua; os dois rapazes andam em carrosséis na Feira Popular; Vítor conta que foi violado aos 8 anos e por que razão se prostituiu a partir dos 15; vista da cidade; travestis caminham por rua. 12m26: Georgete, travesti, diz que esta noite perdeu um cliente por não ter preservativo; populares em ruas; prostitutas em esquina de rua; Paula, travesti, explica quais são os sintomas da SIDA; Paula espera clientes junto a montra de loja; Vítor e Serafim andam em carrinhos de choque; Vítor afirma que a família lhe virou as costas quando soube que era seropositivo; Serafim garante que não há problema em manter uma relação com Vítor, desde que tomem precauções; Amadora, Vítor caminha, sozinho, por rua e entra em casa da mãe; a mãe e o padrasto do rapaz não o deixam entrar em casa por ele ter aceite participar na reportagem. 17m37: Arame farpado; populares em exterior de barraca; muro de quintal de casa; quintal de casa; populares em rua de bairro de barracas; Maria Beatriz, moradora do bairro, mostra compaixão pela doença de Vítor, a quem elogia; Vítor caminha por rua e entra em Centro Comercial; populares em cabeleireiro; Ilda Barata, proprietária do estabelecimento diz que perdeu clientes desde que se soube nas redondezas que Vítor está infetado com o vírus da SIDA; Suzete Filipe, cabeleireira, conta que é com o pessoal do estabelecimento que Vítor desabafa; travesti, em espetáculo, declama poema de Eugénio de Andrade; Serafim e Vítor assistem ao espetáculo, de mãos dadas. 21m34: Bebé nasce; enfermeiras cuidam recém-nascido; bebés em cama; bebés em berçário de maternidade; mãos de recém-nascido; fachada de edifício; elétrico circula; ruas da cidade; travelling por rua de prostituição; fachada da Maternidade Alfredo da Costa; travelling por corredor e escadaria de hospital; Maria José Nogueira Pinto, Diretora da Maternidade Alfredo da Costa, afirma que a decisão de hospitalizar bebé seropositivo partiu da Misericórdia de Lisboa, instituição que o acolheu quando foi abandonado; criança em corredor de hospital; quarto de hospital; Maria José confirma ter sido informada que o bebé está em isolamento; fachada da Santa Casa da Misericórdia. 24m27: Águeda Barcia, Diretora do Hospital Infantil da Misericórdia, afirma que o bebé estava à espera de ser adotado; França, Saint Hippolyte, placa indicativa desta localidade; Henriette Lacombe afirma que a criança está em isolamento no Hospital da Misericórdia e sem afeto humano; Lisboa, Barcia diz que a criança não está sempre em isolamento; França, Saint Hippolyte, casas desta aldeia; crianças em rua; Henriette sai de casa com os filhos; as crianças entram no carro da família; Henriette guia; a carrinha da família Lacombe circula por ruas da aldeia; crianças e cão da família Lacombe; as crianças saem da carrinha, em praia; Henriette diz que uma criança seropositiva tem uma vida igual à de qualquer outra criança; os filhos de Lacombe brincam na praia; Henriette conta que os filhos pediram que adotasse o bebé seropositivo português se não encontrasse uma família para ele.

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