O Tejo na Poesia Portuguesa
Programa de carácter documental sobre a influência do Rio Tejo na poesia, enquanto fonte de inspiração de poetas.
Resumo Analítico
Barcos de pescadores, cacilheiros e fragata (não identificada) a navegar no rio Tejo; 05m20: Ator Vítor de Sousa diz o soneto de Francisco Rodrigues Lobo "Formoso Tejo meu, quão diferente te vejo e vi me vês agora e viste Turvo te vejo eu"; cacilheiro; pescador a pescar num pequeno barco de pesca; cacilheiro a atracar em cais; desembarque de passageiros. 7m18: Depoimento da professora Maria de Lourdes Belchior (ao longo de todo o programa) sobre o Tejo como fonte de poetas e prosadores; Vítor de Sousa diz o poema de Bocage "Não mais, ó Tejo meu, formoso e brando, À margem fértil de gentis verdores"; vistas do porto de Lisboa; Vítor de Sousa diz o poema de Camões "Brandas águas do Tejo que, passando por estes verdes campos que regais..." e "Acordar, acender o rápido lampejo na água escura onde rola submersa como o lodo no Tejo a vida informe" de Carlos de Oliveira. 16m20: Barco a remos ao do estuário do Tejo; homem e mulher descarregam sacos de burros; Vítor de Sousa diz o poema "Sei lá se há estrelas daqui não as vejo"; Castelo de Almourol; Vítor de Sousa diz "Junto às ribeiras do Tejo onde as águas apressadas com gosto". 20m00: Pescador, sentado numa rocha a pescar à linha; porto de Lisboa, navios de carga; barco de carga "Amarante; Vítor de Sousa diz excerto do poema de Cesário Verde "Sentimento dum Ocidental - I Avé-Maria"; vistas de casario de Lisboa a partir do porto, Vítor de Sousa diz os poema "São muitos, a doca está cheia os mastros esbeltos", e "Lisboa" de Eugénio de Andrade; Lisboa vista a partir do Tejo. 29m34: Vistas do Terminal Fluvial do Terreiro do Paço e Praça do Comércio a partir de barco no rio Tejo, estátua equestre do rei de D. José I, casario, vista para o castelo de São Jorge, Vítor de Sousa diz poema de Alexandre O'Neill "Ó Tejo nunca inaugurado, nesta praça devia haver comércio, esplanadas, mesas..."; vistas do Rio Tejo a partir da Praça do Comércio; Maria de Lourdes Belchior, lê excerto de "Dez odes ao Tejo" de Armindo Rodrigues; Vítor de Sousa diz "Tejo triunfador do claro oriente que Nilo e Ganges..."; zona ribeirinha. 37m35: Maria de Lurdes Belchior lê "Puro suave e brando Tejo...", cacilheiros ancorados; vistas Cristo Rei, Almada, ponte 25 de Abril, a partir de cais Lisboa; imagens em contrapicado da ponte 25 de Abril. 40m52: Vítor de Sousa diz excerto do poema "Ode ao Tejo e à memória de Álvaro de Campos" de Adolfo Casais Monteiro; vistas da Torre de Belém; Maria de Lurdes Belchior lê poema de João Zorro "Barcas Novas" de Fiama Hasse Pais Brandão, jardins da Praça do Império, Mosteiro dos Jerónimos, Padrão dos Descobrimentos.