Vitorino Nemésio fala nas memórias e testemunhos da vida pública dos homens do teatro e refere Manuel da Silva Gaio, escritor; o condicionamento temático do diálogo, o frente a frente do conhecimento mútuo; afirma que o teatro foi uma fonte de civilização nos séculos XVIII e XIX no nosso país; nomeia atores que deixaram memórias e críticas, como Augusto Rosa, Eduardo Brazão, Ferreira da Silva, Chaby Pinheiro, Adelina Abranches; no entanto estas obras apenas falam na história da formação das companhias, viagens e espetáculos, elogios a peças e colegas; fala no simbolismo das coisas e dos objetos; caracteriza os teatros como lugar aberto, de convívio, entretenimento, de formação de opinião e de banalidades aparentes; e os lugares onde se vive e convive.