Reportagem sobre a Cadeia do Linhó, em Sintra, vista geral e entrada da cadeia, teto, reclusos junto às grades, abertura das celas, recluso de costas, presos conversam, presos caminham nos corredores, caminho de acesso à cadeia, movimento dos reclusos durante a visita semanal dos familiares, reclusos cozinham e servem os pratos, presos comem, lavatório e balde servem de casa de banho na cela, frases escritas na parede, reclusos fazem trabalhos manuais de soldagem, sapataria e carpintaria, guarda sentado, reclusos na aula de instrução primária, homem escreve no quadro, pessoas caminham na rua, presos trabalham na agricultura supervisionados por um guarda armado, sessão de um julgamento, publicação do "Diário da República" que noticia a criação do Instituto de Reinserção Social e os seus objetivos, homem sai da cadeia, presos caminham no pátio, polícias correm atrás de manifestantes, juízes analisam processos. Inicio da entrevista a Rui Machete, que atribui o aumento da criminalidade à mutação da sociedade, que provoca perda de valores e desagregação das famílias, e ao desemprego; Rui Machete admite que o Estado tem que dar condições sociais às pessoas mas critica o desinteresse de alguns pais na educação dos filhos, diz que o período mínimo das penas deverá ser aumentado e que o Código Penal deverá ser corrigido, assim como é necessário reduzir o tempo entre o crime cometido e a aplicação de penas. Imagem em negro e logotipo RTP 1 durante uma avaria técnica. Margarida Marante retoma a emissão após os problemas técnicos. Rui Machete refere a criação de diplomas para alguns tipos de crimes que não eram abordados no Código Penal e fala da reinserção social, reconhece que só uma minoria dos presos pode trabalhar e que poucos são integrados nas empresas exteriores, pretende aumentar a instrução escolar dos detidos, salienta a insuficiência dos recursos para os serviços prisionais contemplados no orçamento de estado, sendo necessário recorrer ao trabalho prisional para diminuir despesas. Rui Machete destaca a colaboração com o Ministério de Trabalho para a reintegração dos detidos na sociedade, admite problemas na contratação de pessoas para os serviços prisionais e refere que vão ser feitos investimentos no Instituto de Reinserção Social, justifica as penas de desterro com a ausência de fundos para a construção de cadeias nos Açores e Madeira.