Vitorino Nemésio fala nos problemas da educação que geralmente são tratados na globalidade, embora tenham vantagens em ser tratados sector a sector; refere que do ponto de vista social, nacional e familiar a educação tem por objeto a criança e o adolescente; no entanto na sociedade moderna, com a sua exigência voraz, deve ser entendida como educação permanente e do eterno aprendiz; afirma que esta educação tem as suas vantagens, visto que se vai aprendendo ao longo da vida e com menor esforço; diz que a educação antiga, reservava o saber a uma certa estrutura e classe de saberes como seja, as profissões de justiça, profissões liberais e técnicas; refere o meio escolar educativo, as aulas e o recreio, a iniciação sexual, o mau enquadramento liceal, a falta de meios e pouca formação de pessoal apto; fala na adolescência, como uma fase difícil e aguda, onde os instintos são maiores, onde é necessário uma estrutura familiar consistente e presente; para ele quando o adolescente é desamparado no seu crescimento, cria vários traumas que poderão levar á criminalidade; refere a agressividade hostil que destrói, rouba, deteriora e mata, dizendo que a faixa etária dos agressores se situa entre os 18-20 anos; para ele o adolescente deve estar bem agrupado no ambiente familiar, senão ficará desintegrado da sociedade; por último refere que a reforma escolar terá de acudir a problemas específicos.