O Negócio da Morte
Programa de informação sobre o setor funerário em Portugal, destacando o negócio e margens de lucro das agências funerárias, a suspeita da prática de angariação funerária ilegal nos hospitais, a fiscalização económica da indústria e o pagamento de subsídios pela Segurança Social às empresas do setor, uma reportagem da autoria da jornalista Sandra Vindeirinho.
Resumo Analítico
Fabrico de caixão; trabalhadores transportam e fabricam urnas/caixões numa fábrica; Agostinho Baldaia, empresário, sobre a colaboração com as agências funerárias; grafismo com valores associados à morte e funerais; depoimento (legendado) sobre a concorrência entre os agentes funerários, a política de preços do mercado e a urna e acessórios enquanto fontes de rendimento; doente internado e corredor de hospital onde circulam profissionais de saúde e civis. 04m24: Pedro Conceição, da Agência Funerária Armindo, comenta a suspeita de angariação funerária ilegal praticada por funcionários dos hospitais alternado com simulação; imagens noturnas do exterior do Hospital de São Bernardo (HSB) em Setúbal; Lurdes Quaresma descreve a noite em que o cunhado morreu no HSB e afirma que lhe foi cedido o número de uma agência nas instalações hospitalares ilustrado com simulação; Pedro Conceição refere as queixas que recebeu de pessoas que foram abordadas no hospital para contratarem agências (alegada angariação funerária). 07m43: Sandra Vindeirinho ao computador; grafismos do comunicado do Centro Hospitalar de Setúbal e de números alusivos ao setor funerário em Portugal; Agostinho Baldaia dá indicações ao filho Hugo na fábrica; Diogo Baldaia, filho mais velho de Agostinho e empresário, refere a sua ligação com a empresa desde criança na presença da mãe; Agostinho Baldaia reflete sobre os lucros provenientes da produção de urnas e do negócio em si; flores sendo possível observar carrinha da agência “Servilusa”. 11m01: Exterior e interior do Centro Funerário de Cascais (CFC) da “Servilusa” com destaque para as salas de velamento, sala para crianças e capelas alternado com Paulo Carreira, diretor geral da Servilusa, destaca a inovação e as vantagens do CFC e os custos financeiros dos serviços prestados; exterior da Igreja do Santo Condestável e da Basílica da Estrela. 14m13: Carlos Almeida, presidente da direção da Associação Nacional de Empresas Lutuosas, refere o acordo estabelecimento entre a Servilusa e o Patriarcado de Lisboa relativamente ao uso de casas mortuárias em Lisboa; exterior do CFC; Paulo Carreira e Carlos Almeida tecem comentários sobre a exploração das capelas e o pagamento de subsídio de despesas de funerais pela Segurança Social alternado com imagens religiosas, grafismo e formulários em suporte digital. 17m57: Exterior de repartições da Segurança Social alternado com Gabriel Bastos, vice-presidente do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social, sobre a prática de admitir este tipo de procedimentos e os pagamentos efetuados às agências no passado; depoimento (legendado) sobre a forma como as agências solicitam (ilegalmente) o pagamento do referido subsídio e a necessidade de adaptação ao sistema corrupto. 20m36: Helena Sanches, diretora dos Assuntos Jurídicos da ASAE, refere a ação da autoridade nas agências, hospitais e lares e as denúncias que recebem; Agostinho Baldaia inspeciona o trabalho das costureiras na fábrica e refere o mercado internacional da empresa e futuros investimentos; Diogo Baldaia afirma que quer seguir o negócio de família.