O Homem de Tavarede – Parte I
Primeira parte do documentário sobre José da Silva Ribeiro, encenador e ativista político, e o seu percurso de vida, incluindo referências à sua carreira militar, à atividade política, e o trabalho desenvolvido no Teatro. Destaque para o período em que foi aprendiz de tipógrafo na Tipografia Popular, a colaboração ativa com o jornal "A Voz da Justiça", e os tempos de prisão em Angra do Heroísmo e em Lisboa.
Resumo Analítico
Placas indicativas de Tavarede e Buarcos; vista geral de vila; movimento de rua, com recurso a carroça puxada por burro e homem idoso em cima de burro; crianças jogam à bola; exteriores de habitações; jornalista entrevista rapaz sobre o teatro da vila, a peça que está em cena, quem é José Ribeiro e o seu trabalho na vila alternado com porta de habitação. 04m26: Declarações de José da Silva Ribeiro sobre a sua vida académica, profissional e militar com destaque para a Escola Industrial de Bernardino Machado, a Tipografia Popular e a Companhia da Beira Alta, a intervenção na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) ?Com a gente da minha laia, com os democratas da Figueira da Foz (?) a nossa teoria não era armemo-nos e vão, era armemo-nos e vamos. E eu fui. Fui para África, fiz a guerra em Moçambique?, a morte do pai devido à pneumónica, a sua nomeação para a Secretaria da Escola Industrial por Manuel Gaspar de Lemos, então presidente em exercício do Senado da República, a sugestão de abandonar, após 28 de maio, o cargo de redator da ?A Voz da Justiça?, um jornal ?(?) enérgico que dizia as coisas como elas eram e não tinha papas na língua(..) que passou a desagradar imenso aos senhores de Lisboa, nomeadamente aos senhores da censura? mas que não acatou pois ?Eu não deixo a Voz da Justiça?, a sua transferência para a Câmara Municipal de Cantanhede, o seu trabalho na ?A Voz da Justiça? com destaque para a importância de Manuel Jorge Cruz, a sua prisão em 1934 por ter recebido o jornal ?A Verdade? de Armando Cortesão, e as estadias em Coimbra, no Porto, em Peniche e em Angra do Heroísmo alternado com exteriores de casa de José da Silva Ribeiro, vista geral da vila, interior da sua biblioteca e desenhos alusivo à sua prisão. 12m58: José da Silva Ribeiro dá indicações a atriz durante ensaio de peça de teatro; continuação das declarações de José da Silva Ribeiro sobre a sua vida política, com destaque para o retrato pintado por Henrique Tavares, pintor, que estava na sede do jornal ?A Voz da Justiça?, o encerramento do referido jornal ?(?) motivado por uma notícia que eu publiquei sobre o atentado ao Salazar?, a segunda prisão com estadias no Porto e no Castelo de São Jorge em Lisboa e o julgamento no Tribunal Militar cujo presidente do tribunal foi o Coronel Mouzinho de Albuquerque, onde fez a sua defesa e foi absolvido por unanimidade, a apresentação de uma ação, no Tribunal Civil da Figueira da Foz, contra o Estado e os particulares que encerraram o jornal e a publicação de um decreto, pelo Estado, que terminou a referida ação alternado com o referido retrato. 21m18: José da Silva Ribeiro prepara-se para sair de casa com voz off do mesmo sobre o seu gosto pelo teatro, com destaque para o trabalho de Gil Vicente, dramaturgo; José da Silva Ribeiro caminha pela vila e entre na sede da Sociedade de Instrução e a Tavarede (SIT); placa identificativa do ?Largo da Sociedade de Instrução Tavaredense fundada em 1904?.