Novos Horizontes
Programa da autoria de Joaquim Miranda sobre a história da cidade de Fafe e da Fábrica de Fiação e Tecidos.
Resumo Analítico
A Fábrica de Fiação e Tecidos onde muitos deficientes visuais trabalham como o caso de Augusto Ferreira, telefonista, e que ocupa os seus tempos livres a escrever poesia com o pseudónimo de Augusto Fera, vista ao longe e em movimento de Fafe, monumento da "Justiça de Fafe", nas traseiras do palácio da Justiça, onde foi implantado em 1981 e o poema "Lenda da justiça de Fafe" dito por Fátima Murta, vista de Fafe. Exterior e interior da Fábrica de Fiação e Tecidos em Fafe, funcionário cego a trabalhar na fábrica de fiação e tecidos, máquinas de fiar, deficiente visual a trabalhar na seção de embalar. Augusto Ferreira, deficiente visual, a trabalhar como telefonista da fábrica e a apontar mensagens em braille, apalpa relógio próprio para cegos, pica o ponto para sair da fábrica, sai da fábrica acompanhado pela sua mulher que trabalha no mesmo local, casal anda pelas ruas de Fafe até chegarem a casa. Joaquim Miranda entrevista Augusto Ferreira sobre como ficou cego, como conseguiu arranjar emprego, como a sociedade reage à sua deficiência e a sua paixão pela poesia, intercalado com prémios de concursos de poesia, lê poema em braille e anda pela sua casa.