O deficiente visual e amputado, António Neves, que foi ferido durante o serviço militar em Angola, mas que optou por continuar a trabalhar nas Forças Armadas e a fazer rádio amador, vista do bairro da Aldeia de Juzo, próximo de Cascais, casa com antena de rádio amador, António Neves com a família entra em casa. Joaquim Miranda entrevista António Neves, Capitão, Comando, sobre quem é António Neves, que é um cidadão português e que com 6 ou 7 anos foi para Angola com os seus pais e lá viveu até aos 25 anos, onde faz lá toda a sua vida de criança, adolescente e militar no Centro de Instrução de Comandos em Luanda, em 1972, teve um acidente com um engenho explosivo e tornou-se um deficiente das Forças Armadas, mas que continuou no ativo nas Forças Armadas, intercalado com imagens do mesmo nas Forças Armadas a trabalhar, fazer exercício físico, numa cerimónia militar e com colegas, sobre a sua paixão pelo rádio amador, intercalada com plano de antena de rádio e do mesmo a trabalhar em casa, a fazer rádio amador, sobre a sua condição física, intercalado com planos para parte da sua família, mulher e duas filhas. António Neves com a família na cozinha, abre frigorífico, tira uma cerveja e senta-se à mesa com os seus sete filhos e mulher, filho enche o copo de cerveja e dá ao pai, António Neves com um gravador no seu escritório, ouve uma cassete, fala sobre estar empenhado em dedicar-se à informática, entrevista a Tucha, mulher de António Neves, sobre o seu marido. Carrinha do exército com António Neves chega a casa, militar ajuda António Neves a entrar em casa onde a sua mulher está à espera, António Neves sobe escadas em caracol e entra no sótão, onde está uma das suas grandes paixões, o equipamento técnico para fazer rádio amador, imagens da antena de rádio no telhado de sua casa.