José Luís Porfírio e Rocha de Sousa conversam sobre o facto de este programa ser o primeiro a ser realizado sem censura e que por isso "está perfeitamente à vontade", o panorama das artes plásticas em Portugal e a forma como estas vão ou não ser alteradas tendo em conta a queda do governo do Estado Novo, os efeitos da censura e da repressão verificado no presente programa, e recordam situações que ilustram esta censura ilustrado com as imagens referidas durante a conversa. 08m34: "A ilustração musical que se segue foi na altura cortada pela censura"; série de esculturas espalhadas por Lisboa acompanhadas por música clássica alvo de censura; continuação da conversa sobre a censura que afetou o programa, as linhas de orientação gerais do programa/série e a partilha de outras opiniões com o objetivo de melhorar o programa. 14m28: Exposição de escultura do escultor moçambicano Alberto Chissano patente numa galeria em Lisboa; José Luís Porfírio entrevista Alberto Chissano sobre a forma como o seu trabalho artístico retrata os problemas que afetam o povo de Moçambique e a Revolução de 25 de Abril DE 1974; esculturas. 20m42: José Luís Porfírio entrevista visitantes, à saída do Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa, sobre o que gostariam que fosse focado nos programas de artes plásticas, e entrevista estudantes do Centro de Arte e Comunicação Visual (ARCO) sobre a iniciativa de programas de artes plásticas e a produção artística em Portugal na sequência do 25 de Abril. 31m40: "Henrique Manuel, Realidade, humor e crítica social"; imagens de arquivo (aéreas) de manifestação popular do 1º de Maio ouvindo-se as palavras de ordem "O povo unido jamais será vencido" alternado com cartazes publicitários e desenhos de Henrique Manuel, desenhador e pintor, patente na Galeria Buchholz e imagens alusivas às temáticas retratadas nos desenhos do artista com destaque para a libertação de presos políticos e cante alentejano.