Torre de Dornes dos princípios do século XII, em simultâneo, José Hermano Saraiva, relata a História da Torre mandada construir por Gualdim Pais e que a Ordem dos Templários transformou em Torre sineira no século XIV; Sinos da Torre de Dornes com destaque para o facto de terem sido fundidos em Alvaiázere, em 1910; Casario de Ferreira do Zêzere; Torre de Dornes enquadrada com o rio Zêzere que a banha, o historiador acrescenta que a mesma foi construída sobre uma outra construção romana que ali existia, que se pressupõe estivesse relacionada com um povoado romano que aqui existiu atendendo à riqueza aurífera do rio; A Torre servia para guardar o tributo do povo ao comendador; Rio Zêzere; Exterior da Matriz de Nossa Senhora do Pranto e que fica contígua à Torre; Imagem de Nossa Senhora do Pranto (Pietá) que remonta ao século XIV ou XV; Interior da referida Igreja, onde se prestam outros tributos, diferentes dos de outrora, consistindo hoje, nas peregrinações ao círio, que têm início na segunda feira de Páscoa e terminam em Setembro; Colecção de círios existente na Igreja com destaque para o mais antigo, de 1825, em simultâneo, no interior da Igreja, o historiador relata a lenda de Nossa Senhora do Pranto, realçando o Altar dos Apóstolos do século XVI; Altar da Santíssima Trindade, cuja imagem terá sido vendida pelo pároco contra a vontade da população; Pintura de agradecimento a Nossa Senhora por ter livrado um peregrino "das armas d"El Rei", isto é, de ter ido à guerra do Ultramar, em 1880; Órgão da Igreja que não toca há mais de 100 anos, mas cuja recuperação já foi ordenada pelo Ministério da Cultura; Gruta da Ave Casta, na qual o historiador encontrou vestígios de civilizações milenares; Poço feito na Gruta onde se encontraram vestígios de há 20.000 anos atrás; Amostras da investigação geológica ao local que conclui que esta região já esteve submersa de água do mar; Ruínas da estalagem da Senhora D. Aninha e do Senhor António, onde o rei D. Carlos esteve por diversas vezes durante as suas caçadas; E ainda, onde esteve Alfredo Keil autor de "A Portuguesa" e de outras obras, quer literárias, quer musicais, o historiador diz partes de um texto da autoria daquele escritor; Desenho da referida estalagem em 1897, da autoria de Alfredo Keil que também era um excelente pintor (00:21:40); Logo de seguida, o historiador mostra imagens do edifício no qual se ensaiou e cantou pela primeira vez "A Portuguesa"; Destaque ainda para o ano de 1907, ano em que morre Alfredo Keil, na Alemanha, mas que antes disso, escreve o livro de poemas "Tojos e Rosmaninho; Panorâmicas do rio Zêzere banhando os montes da região; Capela de S. Pedro de Castro, onde terá, outrora, existido um castro neolítico, aproveitado pela civilização romana para a construção de uma povoação; Ferreira do Zêzere, e os seus jardins e ruas; Albufeira da Barragem de Castelo de Bode, à qual chamam Lago Azul, um dos maiores lagos artificiais da Europa e cuja água abastece Lisboa, uma das melhores águas do mundo.