No Rasto dos Boers – Parte I

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Primeira parte do documentário com autoria da jornalista Anabela Saint Maurice, sobre a colonização da África do Sul e as lutas pelo seu controlo. Os Bóeres, primeiros colonos holandeses e estabelecidos na África do Sul desde o século XVII, lutaram pelo domínio e manutenção de estados e terras, não só com os nativos Zulu mas também contra a nova força legitimada pela Conferência de Berlim a dominar o Transvaal, a Inglaterra. Da segunda guerra Anglo-Boer, chegaram a Portugal vários exilados bóeres que aqui refizeram a vida, deixando descendência.

  • Nome do Programa: No Rasto dos Boers
  • Nome da série: O Lugar da História
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: João Gomes Cravinho
  • Temas: Artes e Cultura, História
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Fátima Campos Ferreira Produção: Maria João Martinho Realização: Fátima Alves
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Tomar, aldeia do "Poço Redondo"; declarações de Nunes Garrucho, habitante de Poço Redondo que conta como em criança iam brincar e espreitar uma mina de ouro que havia no local, descoberta pelos bóeres; fotografias da casa do guarda (em madeira); e das infraestruturas da mina; vistas da mata (arvoredo) onde se localiza a mina, agora abandonada; grafismos com o mapa da África Austral, com destaque para Angola, Moçambique e África do Sul. África do Sul, Montanhas do Drakensberg, populares junto a artesanato para vender aos turistas; tráfego rodoviário em estrada asfaltada; vistas de Pretória; monumento aos bóer (descendentes dos primeiros colonos holandeses (sobretudo), mas também alemães e franceses); declarações de Johann Berjh, historiador (legendadas); gravura com colonos holandeses e escravos africanos, junto ao Cabo da Boa Esperança (hoje, sul, da África do Sul); gravuras da colónia do "Cabo"; e de embarcação com a chegada de ingleses que conquistam o "Cabo" e povoam a região; e da fuga dos bóeres para o interior, designado "grande jornada" ou "grande caminhada" (Die Groot Trek);declarações de Johann Berjh (legendadas); interior do monumento aos bóeres; e esculturas em baixo relevo que representam cenas da sua deslocação para o interior do país; e de confrontos com os habitantes autóctones negros; gravura da Batalha de Blood River, junto ao rio Ncome (530 colonos batem 12 mil Zulus); gravura e estátua de Andreas Pretorius, estratega que dá o seu nome à capital do país; vistas, mercado e movimento de rua em Pretória. Táxis particulares levam os negros para os bairros afastados onde vivem; vistas de bairro pobre habitado por negros; declarações de Leonard Renners, empregado de bar descendente de bóeres que trabalha juntamente com negros e diz que atualmente é comum verem-se juntas pessoas de várias raças e acrescenta "alguns dos melhores amigos da minha irmã são indianos" e que atualmente o racismo está "um pouco invertido" são "os negros que "Tentam oprimir os brancos, o que é compreensível" (legendadas); mercado de livros e discos, na rua; frascos com especiarias; mulher indiana frita chamuças na rua; comerciantes asiáticos; declarações de Constant Viljnen, da "Frente da Liberdade", que insiste na criação de uma nação bóer (para garantir a sobrevivência dos africâners), contra a chamada nação "Arco-Íris" desejada por Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul (legendadas). Terra agrícola; rega por aspersão; trator; grafismo com a região da África do Sul com destaque para vários estados criados pelos bóeres a que deram o nome de República Sul Africana; República Natal; Cabo; e Estado Livre de Orange, a criação destes estados ditava o fim da Groot Trek (grande caminhada); gravuras representam cenas da "grande caminhada" e da sua vida nas repúblicas que criaram; legendadas de João Gomes Cravinho, Universidade de Coimbra intercaladas por pintura representativa da guerra Anglo-Boer; por antílopes em liberdade, na savana africana; e pôr-do-sol, com embondeiro (baobab) em primeiro plano; gravuras e fotografias com o trabalho nas minas de diamantes e ouro, efetuado sobretudo por trabalhadores negros; fotografia de britânicos brancos a escolher diamantes, depois de invadirem a região ocupada pelos bóeres; fotografia antiga de Johanesburgo e de Paul Kruger , antigo presidente da República Bóer Sul Africana que decide começar a guerra contra os ingleses e por estes vencida); declarações de Fernando Costa, investigador; fotografias de bóeres que se alistam na guerra; fotografias de Sir Alfred Milner, alto comissário inglês para a África do Sul, e de soldados britânicos; interiores e exterior da Casa Museu Melrose; fotografia da família inglesa que habitava a Casa Melrose (que foi também quartel general dos ingleses). Gravura com a assinatura do Tratado de Vereeniging em que os bóeres aceitam as condições de paz impostas pelos britânicos (fim da guerra anglo-bóer); fotografia de ações de guerra realizadas por ambos os lados do conflito; fotografia de campo de concentração onde os ingleses mantinham bóeres em cativeiro; fotografia e gravura com prisioneiros muito magros; declarações de Fernando Costa, investigador; grafismo de parte da África oriental com destaque para a região do Transvaal e a ligação a Lourenço Marques (atual Maputo) com passagem por Komati; vistas (breves ) de Lourenço Marques, no início do século XX; gravura e fotografia do rei Dom Carlos; fotografia do Marquês de Soveral, embaixador de Portugal em Londres, que avisa o rei da existência de um acordo secreto entre a Inglaterra e a Alemanha em que se previa a partilha do império português; declarações de José António Telo, Universidade Clássica de Lisboa sobre o apoio de Portugal aos ingleses, oferecido por Dom Carlos para apaziguar as intenções dos ingleses relativamente ao império português; vistas da cidade da Beira e de Lourenço Marques (Moçambique) onde se concentravam refugiados bóeres que, a pedido dos ingleses, são conduzidos para Portugal, onde têm uma "prião aberta", em Peniche, Tomar e Caldas da Rainha; fotografia de bóeres.

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