No Coração da Lezíria

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Neste programa, José Hermano Saraiva, encontra-se em Benavente, onde destaca o seu artesanato, a sua riqueza arquitetónica e beleza paisagística do concelho.

  • Nome do Programa: No Coração da Lezíria
  • Nome da série: Horizontes da Memória VI
  • Locais: Benavente
  • Personalidades: José Hermano Saraiva
  • Temas: Artes e Cultura, História, Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor e Apresentador: José Hermano Saraiva. Produtor Executivo: Diogo d´Almeida.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Casario de Benavente, cabeça de concelho criado por Mouzinho da Silveira, em simultâneo, José Hermano Saraiva, relata a História de Benavente; Rio Sorraia, junto a Benavente, que existe pela confluência do rio Sôr com o rio Raia e cuja importância no passado foi fulcral para o desenvolvimento de toda a região, destacando-se o que os populares denominam por "porto da judiaria" que teria sido um porto utilizado por judeus para introduzirem os seus produtos na região; Local que apelidam de "bêco do açucar", junto ao rio, que se pressupõe ter sido zona de desembarque de açucar; Pelourinho de Benavente, mandado construir por D. Manuel, que terá sido destruído e mais tarde em 1950, depois de reconstruido foi colocado em frente à Câmara Municipal; Do edifício destaca-se o brasão, colocado no topo do qual o historiador explica as armas; Lezíria de Benavente, o historiador acrescenta que, foi nesta região que se iniciou a ocupação cristã ao sul do rio Tejo; Jardim onde Benavente terá nascido e onde está hoje um obelisco criticado pelo historiador que continua o relato da História da cidade, nomeadamente, sobre o terramoto que aqui se fez sentir no ano de 1909, que destruiu todos os edifícios da população, incluindo a Igreja matriz; Ruas de Benavente que sofreram alterações após o cataclismo; Exterior da Igreja da Misericórdia, edifício do tempo de Afonso III; Pormenores do interior da aludida Igreja onde estão hoje algumas das peças recuperadas da Igreja destruída; Convento de Jericó, mandado construir pelo Infante D. Luís, Duque de Beja, filho de D. Manuel e que, por inerência, era proprietário de toda a região; D. Luís mandou construir o Convento que em parte ruiu (00:19:19) porém, tal facto, não impediu que continuasse o culto de S. Baco; Igreja de Samora Correia, do século XVIII e que nesta altura funcionava como capital das Terras do Infantado, que eram a herança dos grandes latifúndios das Ordens de S. Tiago e de Avis; Hoje fazem parte da Companhia das Lezírias; Exterior do Palácio das Lezírias (Palácio do Infantado), em simultâneo, o historiador relata a História da Companhia das Lezírias desde a sua fundação que remonta aos anos subsequentes à Revolução Liberal, ao exílio de D. Miguel e a subida ao trono de D. Maria II que confrontada com o estado financeiro do país vende as Terras do Infantado, cerca de 50 mil hectares, a um grupo de proprietários que funda a Companhia das Lezírias; Imagens panorâmicas das Lezírias e dos cavalos nos campos contíguos a pastar; Três homens (campinos) a cavalo, trabalhadores da Companhia das Lezírias; Gado que se produz na Companhia das Lezírias, da qual saem todas as semanas cerca de 12 cabeças para abate; Cozinha tradicional para ilustrar o facto de que o arroz-doce terá origens nesta região; O historiador concilia a grande produção de arroz, proveniente das Lezírias com a referida existência de um porto, junto ao rio Sorraia, no qual se desembarcava o açucar proveniente da Madeira, para concluir que o arroz-doce foi inventado aqui; Montado da Companhia das Lezírias, cuja produção de cortiça também é considerável, bem como de vinho; O programa conclui-se com imagens do cavalo, propriedade da Companhia das Lezírias, campeão no ano transacto da Feira da Golegã.

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