NATO: 35 Anos – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado pelo jornalista Manuel Meneses, dedicado ao 35º aniversário da NATO. Retrospetiva da criação da organização a 4 de Abril de 1949, e a comparação dos meios militares com os do Pacto de Varsóvia, dominado pela União Soviética (URSS). Conferência de imprensa via satélite de George Shultz, Secretário de Estado de Defesa dos Estados Unidos da América, que responde às perguntas de jornalistas de 14 países, e entrevistas a André Fontaine, diretor do jornal "Le Monde", a Arrigo Levi, Diretor do jornal "La Stampa", a David Abshire, Embaixador dos EUA na NATO, a Josef Joffe, diretor do jornal "Die Zeit", a Leo Tindemans, Ministro dos Negócios Estrangeiros Belga, em Bruxelas, a Richard Lugar, Senador norte-americano do Comité para as Relações Externas, e a Richard Perle, Secretário de Estado Adjunto de Defesa dos EUA, em Washington.

  • Nome do Programa: NATO: 35 Anos
  • Nome da série: Grande Informação
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Manuel Meneses
  • Temas: História, Política, Sociedade
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Apresentação: Manuel Meneses.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Depoimentos legendados em inglês dos civis que se pronunciam nas respetivas línguas maternas com sonorização em português, a propósito da utilidade da NATO no atual contexto político; André Fontaine salienta a necessidade da NATO definir finalidades políticas; Richard Lugar defende o estabelecimento de decisões orçamentais e de prioridades; Richard Perle considera a estratégia de resposta flexível apropriada para dissuadir a ameaça soviética; Richard Lugar comenta um relatório do Parlamento da Noruega que admite o equilíbrio entre as forças dos EUA e da URSS. 43m28: Opiniões de civis sobre o eventual reforço das armas convencionais da NATO; Richard Perle considera que razões económicas justificaram a instalação de armas nucleares na Europa mas que o atual objetivo é a redução das mesmas em simultâneo e a modernização das armas convencionais. 45m34: Arrigo Levi salienta a descrença da opinião pública europeia relativamente à URSS e a ineficácia das excessivas rondas negociais. 48m21: Richard Perle aborda a tecnologia que permite teleguiar armas, a intenção de melhorar a defesa da NATO contra a ameaça naval soviética sem recorrer às armas nucleares e o plano adotado pela URSS para camuflar as ações de instalação de mísseis. 50m50: Declarações de cidadãos a propósito das relações entre os EUA e os parceiros europeus da NATO. 52m11: David Abshire apela à cooperação e ao reforço militar dos pilares norte-americano e europeu da NATO para diminuir o risco nuclear; Josef Joffe realça a dimensão militar europeia, a diminuição da influência dos EUA na organização e o risco que este país corre ao proteger a Europa. 56m48: Leo Tindemans refere a interação entre as componentes militar e política na aprovação da instalação de mísseis na Europa, a aceitação da decisão de implementação de mísseis cruise em território belga, a coesão da NATO apesar das dificuldades de convergência de posições entre os membros, as perspetivas de diálogo com o Pacto de Varsóvia e o apoio à adesão de Portugal à CEE.

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