Não Tenham Medo dos Lobos

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Na época natalícia, José Hermano Saraiva fala sobre as origens desta quadra e dos seus principais símbolos: a lenda de São Nicolau e o Pai Natal, a árvore de Natal, o Presépio, e o madeiro do Natal.

  • Nome do Programa: Não Tenham Medo dos Lobos
  • Nome da série: Horizontes da Memória I
  • Personalidades: José Hermano Saraiva
  • Temas: História
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autor: José Hermano Saraiva Produtor: José António Crespo
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

02m35: Início com a explicação do objecto do programa e com o relato da origem da ligação de São Nicolau ao Pai Natal, existindo para tanto duas lendas que o explicam; Mais ainda, se explica a razão de ser da entrada do Pai Natal pela chaminé, facto que advém das tradições da Lapónia e das características das casas naquele país; Quanto à indumentária, esta justifica-se pela intervenção americana, mais concretamente, da marca de uma bebida, a Coca-Cola que, numa campanha há algumas décadas mandou vestir o fato vermelho aos seus vendedores que ofereciam garrafas de Coca-Cola às crianças, facto desde então indissociável da figura do Pai Natal; 04m29: Gravura de São Nicolau; De seguida, explica-se a origem dos enfeites das árvores de Natal cuja origem remonta a uma lenda alemã da Idade Média, importada em 1840 pelo príncipe Alberto, casado com a rainha Vitória, que lhe ofereceu no Natal uma árvore toda enfeitada, daí o povo iniciando a absorção daquele hábito real disseminou-o pela Europa; 11m47: Presépio da Basílica da Estrela, de 1789, cuja autoria se atribui a Machado de Castro ou a algum dos seus discípulos, em simultâneo, José Hermano Saraiva explica que já na Idade Média era habitual a representação cénica, nas próprias igrejas, de presépios, porém, estas festas degeneravam para quadros pouco dignificantes, pelo que, o Papa Inocêncio III em 1807 mandou acabar com estas representações, passando-se assim às figuras de porcelana; 16m13: Exterior e interior da Sé Matriarcal de Lisboa onde se destaca o presépio de Machado de Castro, de 1766; Por último, o madeiro de Natal que diz a tradição tem de arder todo o Natal; Em Penamacor, diz a traição que o madeiro tem de arder desde a noite de Natal até ao dia de Ano Novo; O historiador conta ainda uma história que lhe foi transmitida por seu pai, que foi o principal protagonista.

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