Museu Nacional de Arte Contemporânea: Museu do Chiado

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Programa apresentado por Paula Moura Pinheiro e dedicado às pinturas de Columbano Bordalo Pinheiro, pintor naturalista e realista, famoso pelos seus retratos dos quais se diz que captava a alma dos seus retratados e o espírito do tempo que se vivia, conforme nos explica a convidada Maria de Aires Silveira, Historiadora de Arte.

  • Nome do Programa: Museu Nacional de Arte Contemporânea: Museu do Chiado
  • Nome da série: Visita Guiada I
  • Locais: Portugal, Lisboa
  • Personalidades: Paula Moura Pinheiro, Maria de Aires Silveira, Columbano Bordalo Pinheiro
  • Temas: Artes e Cultura, História
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e apresentação: Paula Moura Pinheiro. Produção: Sara Oliveira.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Vista do exterior do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, em Lisboa, imagens pelo seu interior, destaque para o retrato de Antero de Quental, Poeta, e um dos mais famosos de Columbano Bordalo Pinheiro, Paula Moura Pinheiro, apresentadora, faz o resumo do tema a tratar. Grafismo com globo terrestre com destaque para a Península Ibérica e o território de Portugal com a cidade de Lisboa assinalada, vistas panorâmicas da cidade de Lisboa, zona do Chiado, estátua do Chiado, monumentos, elétrico em circulação, rua com vista para o rio Tejo, cacilheiro sulca o Tejo, exteriores do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, entrada de Paula Moura Pinheiro, destaque para o retrato de Antero de Quental, de 1889, 2 anos antes do seu suicídio, já com uma expressão cadavérica e atormentada, comentários de Maria de Aires Silveira, Conservadora do MNAC - Museu do Chiado, sobre esta fase da vida do poeta, portador de Distúrbio Bipolar num estado de depressão permanente e dececionado com a vida, telas "A Casa de Nazaré", de Francisco de Zurbarán de 1630, e "Arquímedes", de José de Ribera de 1630, comentários sobre a técnica de pintura utilizada e a iluminação. Fotografias de rosto a preto e branco de Antero de Quental com relato dos seus dados biográficos em off, gravuras da revolução liberal de 1820, fotografia a preto e branco do grupo da Geração de 70, comentários sobre a crise económica e social que grassava em Portugal, o Mapa cor-de-rosa na sua versão original, nome dado ao mapa representativo da pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios entre Angola e Moçambique, nos quais hoje se situam a Zâmbia, o Zimbábue e o Malawi, numa vasta faixa de território que ligava o Oceano Atlântico ao Índico, e explicação do Ultimato Inglês de 1890. Capa do livro "Sonetos", de Antero de Quental, pormenores do retrato a óleo deste poeta, sucessão de retratos da autoria de Columbano Bordalo Pinheiro como o de Oliveira Martins, Guerra Junqueiro, Jaime Batalha Reis, Henrique Lopes de Mendonça e António Feijó com destaque para o retrato a óleo de Teixeira de Pascoaes, de 1927, também de Columbano, pormenores do mesmo. Quadro "Um Concerto de Amadores", de 1882, na época em que Columbano estava em Paris, representa uma cena da ópera de Giuseppe Verdi "Rigoletto", partitura da área "La Donna e Mobile" e do livro "Le Roi S´Amuse", de Victor Hugo, no qual se inspira, estudo a carvão para o Rigoletto. Pintura "Mulher lendo uma carta", de Gerard ter Borch, 1660, comentários sobre as similitudes com o quadro "Um Concerto de Amadores", fotografia a preto e branco de Manuel Maria Bordalo Pinheiro, Pintor e Escultor, pai de Columbano, e admirador dos pintores do século XVII, fotografia antiga com Columbano e seu irmão Rafael Bordalo Pinheiro. Quadro "Grupo do Leão", óleo sobre tela, 1885, da sua autoria e ao qual pertencia e que tencionava renovar a estética das composições na arte do país, uma tertúlia de artistas portugueses que se reunia na Cervejaria Leão de Ouro em Lisboa, entre 1881 e 1889 sob a égide do Naturalismo, pormenores do mesmo com destaques para António da Silva Porto, pintura "Paisagem tirada da charneca de Belas ao Pôr do Sol" de Silva Porto de 1879, para António Ramalho, João Vaz, José Malhoa, tela "O Fado", de José Malhoa de 1910, de Alberto de Oliveira, Manuel Fidalgo, o criado da cervejaria, Columbano Bordalo Pinheiro e Rafael Bordalo Pinheiro, fotografias a preto e branco do próprio, caricaturas e peças cerâmicas do Zé Povinho, exteriores da Cervejaria Leão de Ouro, e o último elemento retratado, detalhes do quadro. Quadro "Autorretrato", de Columbano Bordalo Pinheiro de 1929, inacabado porque o artista morreu neste ano, detalhes do mesmo.

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