Mosteiro do Lorvão

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Programa cultural apresentado por Paula Moura Pinheiro dedicado ao Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, ou simplesmente Mosteiro do Lorvão, de 878, foi centro de produção de manuscritos iluminados no século XII conforme nos explica a convidada Maria Adelaide Miranda, Investigadora do Instituto de Estudos Medievais.

  • Nome do Programa: Mosteiro do Lorvão
  • Nome da série: Visita Guiada IV
  • Locais: Lisboa, Lorvão
  • Personalidades: Paula Moura Pinheiro, Maria Adelaide Miranda
  • Temas: Artes e Cultura, História, Sociedade
  • Canal: RTP 2
  • Menções de responsabilidade: Autoria e apresentação: Paula Moura Pinheiro. Convidado: Maria Adelaide Miranda.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Stereo
  • Relação do aspeto: 16:9 PAL

Resumo Analítico

Vistas aéreas do Mosteiro do Lorvão e da paisagem circundante, exteriores do mesmo, claustros, cadeiral, interior da igreja, apresentadora, faz resumo da temática do programa, vistas aéreas e exterior da Torre do Tombo, em Lisboa, no interior, Paula Moura Pinheiro conversa com Maria Adelaide Miranda, sobre o "Apocalipse do Lorvão" e o "Livro das Aves", manuscritos iluminados executados no scriptorium do Mosteiro do Lorvão, pinturas sobre guerra e peste, sobre o purgatório, guardados neste edifício, grafismo com a Manifestis Probatum, Bula do Papa Alexandre III validando o Tratado de Zamora que dita a independência de Portugal. Gravuras da Conquista de Lisboa aos Mouros, 1147, e do Cerco dos Almorávidas a Santarém, em 1184, explanação das condicionantes histórico-sociais da época e do medo constante das invasões muçulmanas, destaque e explicação do "Apocalipse do Lorvão", um comentário ao Livro do Apocalipse, o último livro do Novo Testamento, que contém as revelações recebidas pelo Apóstolo S. João, o Evangelista quando este se encontrava na ilha de Patmos, com a iluminura a Mulher e o Dragão. Paisagem natural que rodeia o Mosteiro do Lorvão, iluminura com a abertura da 7ª trombeta e explicação do seu significado e das suas cores, fotografias do sulfureto de mercúrio usado para a cor vermelha e das Minas de Almadén, donde era extraído, e do mineral mínio presente na coloração laranja. O Beato de La Rioja, guardado na Catedral de La Seu d'Urgell, o Beato de Valcavado, Beato de San Miguel de Escalada, todos do século X, o Beato de Burgo de Osma, século XI, Beato de Fernando I e D. Sancha, século XI, e Apocalipse do Lorvão, século XII, códices mais antigos, pinturas que retratam São João Evangelista, o autor Livro do Apocalipse da Bíblia, e o próprio na Ilha de Patmos onde recebe a mensagem divina. Destaque para várias iluminuras do "Apocalipse do Lorvão" entre elas a Visão do Cordeiro e dos Quatro Seres e a Ceifa e Vindima. Abertura e destaque para o "Livro das Aves", de 1184, um manuscrito que é uma obra moralizante sobre aves que representam o que devia ser o comportamento humano, contém 26 ilustrações românicas de aves, com influências mudéjares, e para além destas contém ainda uma dezena de outras ilustrações com texto em latim e escrita gótica da época, destaque para a iluminura "o Pombo e o Gavião" seguido por muitas outras entre as quais o Cedro, o Galo, o Corvo, o Pavão, a Garça, o Gavião, o Pelicano, a Avestruz, o Abutre, a Grua, a Andorinha, a Cegonha, a Perdiz, a Poupa, e o Cisne. Vistas aéreas do Mosteiro do Lorvão e da paisagem circundante, exterior do Mosteiro do Lorvão, pórtico de entrada, fachada e exterior da parte conventual e do zimbório da igreja, interior da igreja, cadeiral, claustros, mapa com o Mosteiro do Lorvão no ano 547 a 1211, de 1211 a 1600, 1600 a 1640, 1640 a 1700, 1700 a 1800, em 1930, 1960 e 2015. Panorâmicas aéreas do Mosteiro e zona envolvente, exteriores, campanário e zimbório da igreja, passeio pelo interior da igreja até ao altar, cadeiral do coro-baixo com pormenores escultóricos em madeira de jacarandá e nogueira, órgão de dimensões e sonoridade fora do comum. Maria Adelaide Miranda relata a génese e evolução deste mosteiro, andando pelo claustro, o quotidiano dos monges beneditinos, gravuras sobre as orações e o trabalho manual a que se dedicavam. Imagens com relógio de Horas Canónicas, gravuras com o scriptorium e monges a manuscrever, capas do Apocalipse do Lorvão e do Livro das Aves, ambos do Lorvão e do século XII, e diferença de tamanho dos mesmos que é explicada porque o de maior tamanho, o Apocalipse do Lorvão, era para ser lido em púlpito na sala de refeições para todos os monges escutarem e o Livro das Aves tem função de livro individual e espiritual. Ilustrações com monges no pastoreio de cordeiros, cuja pele era aproveitada para fazer os pergaminhos que compunham os códices, e de monge a trabalhar a pele para fazer um pergaminho. Iluminura "A Palmeira" do Livro das Aves e iluminura do Apocalipse do Lorvão com cores vivas e brilhantes que chegaram até hoje, capas destes dois livros que mostram o tipo de encadernação usada como couro com ferragens e tábuas. Explicação sobre os encomendadores dos manuscritos, que especificavam todas as características que pretendiam nos livros, e os responsáveis pela ortodoxia da iconografia religiosa usada. Destaque para o exterior do zimbório da igreja.

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