Moçambique – Parte II
Segunda parte do programa apresentado pela jornalista Maria Elisa Domingues, sobre a atual situação em Moçambique um ano depois da assinatura do Acordo de Roma que firmava a paz entre RENAMO e FRELIMO, e a dois anos das primeiras eleições livres previstas para Outubro de 1994, com entrevistas a Afonso Dhlakama, Presidente da RENAMO, e a Joaquim Chissano, Presidente da República Popular de Moçambique e Secretário-geral da FRELIMO.
Resumo Analítico
Maputo, 11 de julho de 1993, jornalista Maria Elisa entrevista Joaquim Chissano, que refere que a FRELIMO foi criada como partido marxista-leninista como experiência de direção da sociedade moçambicana; adianta que a partir de 1984 foram introduzindo alterações ideológicas para melhor adaptarem o partido à sociedade e à evolução da economia. 54m03: Joaquim Chissano garante que o seu partido irá para a oposição se perder as eleições; afirma que coligações pós-eleitorais têm de ser decididas em face dos resultados obtidos pelos vários partidos e refere que os investidores internacionais foram convidados a participar na elaboração de lei de investimento; sublinha que o investimento português ocupa um dos primeiros lugares em Moçambique; refuta acusações de corrupção feitas pela RENAMO e nega que membros do governo tenham privilégios na compra de casas e carros. 01h20m15: Afirma que seria desonesto da sua parte ter de dizer à população que não haverá paz depois de ter assinado Acordo de Roma.