Mértola, Vila Museu
Neste programa, José Hermano Saraiva, encontra-se na vila de Mértola, onde destaca o seu artesanato, a sua riqueza arquitetónica e beleza paisagística.
Resumo Analítico
Imagens de um grupo de arqueólogos trazendo à luz, a Mértola muçulmana e romana com especial destaque para o suposto tanque de uma das casas ali descobertas; Cripto-pórtico romano existente naquela estação arqueológica; Vila de Mértola na qual se destaca o Castelo, banhada pelo rio Guadiana que é uma das três razões para que Mértola tenha sido uma importante região muçulmana e romana, sendo também importante a existência de muito cobre naquela região, como as Minas de S. Domingos (00:07:10) e ainda da fertilidade das terras circundantes que produziam vinho, azeite e cereais. Vestígios encontrados debaixo do edifício da Câmara Municipal de Mértola, os quais se aproveitaram para criar um Museu no sub-solo daquele edifício; José Hermano Saraiva, realça uma pedra tumular do ano de 563 D.C.; Cemitério romano, uma necrópole, descoberta por alunos da Escola Profissional de Bento Jesus Caraça e cuja preservação permitiu que se construísse uma escola secundária sobre o aludido cemitério; Ermida de S. Sebastião também recuperada e que fica junto à necrópole; Vestígios mouriscos encontrados em Mértola e que estão exposto no Núcleo Museológico Islâmico de Mértola, ali realça-se uma talha almoada do século XII; Peças provenientes de Mértola, expostas no Museu Arqueológico de Belém na exposição "Portugal islâmico - os últimos sinais do Mediterrâneo" cuja visita é exortada pelo historiador; Exterior do que já foi uma mesquita moura e a qual foi aproveitada para uma igreja que intitularam de Santa Maria de Entre as Vinhas, é uma igreja aproveitada, pois ainda se conseguem perceber os traços mouros no altar, os traços romanos nos capitéis e os traços medievais nas ogivas manuelinas Castelo de Mértola que foi durante muitos anos a cabeça da Ordem de Santiago, daí estar ali exposta uma pintura que representa um cavaleiro de Santiago a qual o historiador explica a origem; Imagens panorâmicas do castelo de Mértola banhado pelo rio Guadiana e paisagens circundantes Pulo do Lobo onde o historiador lamenta o desastre ecológico a ocorrer no Guadiana com as suas águas a serem alvo de poluição industrial, em simultâneo o historiador conta a lenda que deu nome àquele local; Depósito de águas na cratera da antiga mina de S. Domingos, águas poluídas carregadas de cobre, letais para a saúde humana que, segundo José Hermano Saraiva, descaracterizam a beleza da região.