Melomania – Parte II

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Segunda parte do programa apresentado por Maria João Seixas com os convidados Teresa Campos Rodrigues, historiadora, José Ricardo Gutierres, advogado e Pedro Avelar, pintor, sobre a melomania, paixão excessiva pela música, e com excertos de representações de música clássica.

  • Nome do Programa: Melomania
  • Nome da série: Quem Fala Assim...
  • Locais: Portugal
  • Personalidades: Maria João Seixas, Teresa Campos Henriques, José Ricardo Gutierres, Pedro Avelar
  • Temas: Artes e Cultura, Educação
  • Canal: RTP 1
  • Menções de responsabilidade: Autoria e Apresentação: Maria João Seixas. Colaboração: Maria de Fátima Bonifácio. Produção: Rui Esteves, Maria de Fátima Cavaco e Paulo Cardoso. Realização: Fernanda Cabral.
  • Tipo de conteúdo: Programa
  • Cor: Cor
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3 PAL

Resumo Analítico

Discussão do custo em Portugal, da promoção da música clássica. Campos Rodrigues defende que a arte não é uma fonte de lucro e Pedro Avelar sustenta que o valor pago por um espetáculo de música clássica não justifica a pouca afluência aos espetáculos e José Ricardo Gutierres reagem ao discurso de Pedro Avelar, por se distanciar da questão em discussão, o advogado defende a existência de contradições em Portugal. Muitas pessoas afirmam que a manutenção dos espetáculos no país comporta um custo elevado, mas a maioria das orquestras, maestros e música, são, na sua opinião, de fraca qualidade, dando o exemplo do programa musical de Lisboa para 1994, e distinguindo a Fundação Calouste Gulbenkian na promoção de música de qualidade. Discute-se a abrangência do termo "melómano" Gutierres refere a importância de um melómano assistir a representações de música, e é feita uma ligação com o teatro, levando Pedro Avelar a considerar a possibilidade de um melómano encarar o teatro como aborrecido, pela ausência de música, Gutierres refere que a ópera prevê a representação e defende que há uma lacuna no melómano que não gosta de ouvir música. Pedro Avelar defende que a música tem duas vertentes, a escrita e a interpretação, ambas essenciais e complementares, mas afirma que é motivado pelos compositores porque é neles que reside o conceito original que possibilita a interpretação já Gutierres defende que o intérprete é um criador, ainda que possam ser de maior ou menor qualidade, sendo distinguidos pelo melómano com o passar do tempo. Maria João Seixas pede aos convidados que escolham uma peça que considerem poder incentivar o gosto pela música clássica, Gutierres elege "Der Fluss" de Schubert, sobre a natureza e com uma melodia acessível, Campos Rodrigues elege "A Canção da Terra" de Gustav Mahler, porque implica o domínio da técnica e a vivência do intérprete, Avelar elege o tema da loucura em "Tristão e Isolda" de Wagner, e o 3º Andamento do Quarteto Opus 135 de Beethoven por ter uma melodia acessível. Discussão em torno da importância do compositor, intérprete e encenador, uma vez que a apresentadora sente que é a encenação que dá sentido à música, Campos Rodrigues explica a posição da apresentadora, referindo que esta parte do teatro para a ópera, ao contrário do que acontece com os convidados, é feita uma retrospetiva histórica da vivência da música na sociedade, sendo referido que a "Flauta Mágica" de Mozart, foi o primeiro espetáculo de música erudita dirigido a todos os cidadãos. Discutem-se as sonoridades de outras culturas, onde Avelar afirma interessar-se por música de outros povos, ainda que seja mais difícil acompanhá-la, Gutierres refere que a sua curiosidade pela música é abrangente e que se esforça por apreciar música de outras culturas. Rubrica "Ópera Imaginária": com "Flauta Mágica" de Mozart em filme de animação.

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